Kacere e Drudwyn
Noites tropicais – temperaturas entre 25 e 26º C. Ar condicionado no On e tudo cerrado, rodopio das pás nas ventoinhas, janelas escancaradas sem persianas ou portadas que entupam exígua corrente do ar. Porque condicionamentos da natura são atentados que a atingem pelo consumo energético, porque inspirar brisa forçada arranha a garganta e aflige o nariz, é opção o tudo ao léu e janelas desimpedidas. O equilíbrio da pele com a temperatura exterior permite sono liberto, acordar matutino espertado pela luz natural acabada de nascer. Vantagem outra, nada despicienda, é o dormir respeitar o ciclo diurno/nocturno como acontecia nos primórdios do homem. Inconveniente é a novidade de serem 7h o período ideal de sono – dormir além de 8h prejudica o coração.
É certo que os pré-humanos tinham esperança de vida curta, embora não devida ao bom dormir – indefesos biológica e socialmente, iam-se pela dureza do viver. Hoje, prolongada a esperança, caímos à terra pelas mãos próprias, alheias ou por maleitas velhas cobertas com pano novo. Ontem, lembrados os 200 mil mortos que há sessenta e cinco anos engenho nuclear matou em Nagasaki. Três dias antes, honrados os atingidos por razão mesma em Hiroshima.
Calor tropical reclama corpo descoberto. Segundo padrões de origem duvidosa, obrigatoriamente elegante. Banidos do In Papos, pneus, papadas. Ora, quem os tem não os quer e, com ilusão, engole produtos fugidos ao crivo do Infarmed. Acumula com ausência de vigilância médica. Meses antes do «despe», venham pílulas com promessas de magreza dentro. Ora, obesidade e excesso de peso coexistem vezes muitas com diabetes, disfunções renais, colesterol descontrolado. Esquecida a alimentação saudável e o caminhar – melhor remédio não existe. Tão fácil impedir o ioiô medido pela balança que os órgãos endoudece…
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros