Jim Warren e autor que não foi possível identificar
Petróleo Verde. Alentejano. Na Área de Regadio do Alqueva já cresce milho, cultura impensável no antes reserva hídrica. Destinado à produção de bioetanol, contribuirá, enquanto biocombustível, para cumprir directivas comunitárias. “ Portugal terá de incorporar como aditivo na gasolina e no gasóleo utilizados nos transportes públicos 5,75 por cento de biocombustíveis (bioetanol ou biodiesel). No caso do bioetanol, a opção pelo milho como matéria-prima principal para a produção de 100 milhões de litros/ano deste combustível vai obrigar à produção de 250 mil toneladas por ano deste cereal.” No total, 15 mil hectares de plantações de milho na área de influência da grande barragem do Sul.
O potencial energético não se esgota no milho: cereais de sequeiro, beterraba, desperdícios florestais. Fossem limpas as manchas de floresta quer pelo Estado, quer pelos particulares, menor seria o pasto que as chamas devoram, diminuído o número de vítimas mortais, maior rendimento nacional e quantidade de combustíveis amigos do ambiente.
Na agricultura alentejana, a revolução vai além – melão branco e verde, meloas. Até mirtilos que regozijam urologistas na peleja contra infecções urinárias! A boa rede viária escoa, rapidamente, os produtos até à mesa do consumidor. Em 2013, dúzia de anos mais cedo que o pensado, fica completa toda a obra. Somente os lanços de Vidigueira e Pisão, Baixo Alentejo ocupam onze mil hectares. Quem predisse a inutilidade do Alqueva emudeça de vez.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros