Eric Christensen, Paul Gavin
Na Madeira e em Porto Santo, percevejos, em reunião aportada pelos ventos, fazem poiso onde calha. Enxameiam praias e ruas, os populares coçam-se. Deles afirmam reconhecerem o cheiro amendoado, julgam-nos mosquitos doutra estirpe, barram-se com protectores, untam picadas com anti-histamínicos, deglutem comprimidos se a praga exagerou na prova do sangue alheio. Não vai a tempo, mas inventores portugueses descobriram prevenção contra mosquitagem esfaimada – camisola impregnada com químicos. A bicharada voadora ronda sem picar. E se transmitem maleitas pelo hábito péssimo de sugar o que lhes apetece… Em abono dos insectos, é justo valorizar a contribuição polinizadora e no ambiente ao fazerem alimento de semelhantes.
Não apenas nos têxteis inovamos. Após fama e proveito de possuirmos o pão mais salgado da Europa, foi imposto o limite de 1,4g de cloreto de sódio por 100g de pão cozido. Por isto, pioneiros no Ocidente. E vão mais duas. Fosse esta a média criativa diária todo o ano, e Portugal rolaria a demais à hora para as tabelas europeias.
Ainda assim, fazer pão ou cozinhar é matéria delicada. Seja notada a prisão do cozinheiro de Bin Laden por satisfazer o frugal estômago do chefe dos inimigos do Ocidente. Considerado, por tal, colaborador da Al-Qaeda. Não seria suficiente afastá-lo dos tachos e panelas, depois de respeitavelmente espremido sobre as receitas compostas de nadas que elaborava? A milhares de famílias dava arranjo a divulgação, excepto se incluírem percevejos e outro insectos como nutrientes.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros