Ele amava ela. Ela também. Amiga dela odiava Ele. Ele retinha amarguras da Amiga. Culpas? Dele, da Ela, da Amiga? Antes repartidas entre Ele e a Amiga. Impossível trindade que fruísse lazeres. Ela repartida no inconciliação.
Outra Ela despedira, havia tempo Ele outro. Nada queria d’Ele. A solidão no tempo depois, um namorado cretino, a amizade pelo conhecer portas adentro o Ele outro e a presença em momentos de aflição, fê-la repensar a estória. Tarde de mais: outra Ela amava e era amada pelo outro Ele. Da primeira e segunda, Ele é amigo sem lançar sombra no afecto recente nascido entre as duas.
O segundo Ele sabia das duas Elas e da Amiga da Ela primeira, do Ele primeiro e do namorado cretino da segunda Ela. Entretanto, a terceira por ele amada nada sabia das outras. Nem carecia de tal conhecer – nenhuma das Elas primeiras, mais tinham com que se entreter, competia romanticamente com a terceira que o outro Ele desejava para companheira de vida. A terceira Ela era, sem saber mimada pelas outras duas, porque o Ele outro queriam feliz.
O Ele primeiro descartava responsabilidade no mau momento entre a Amiga e Ela. Mas sofria por vê-la dividida. Mas rabujava pela divisão. Mas queria reinar n’Ela, sem que o poder fosse além da liberdade da mulher, inflexível nesse particular.
O triângulo d’Elas partilhava com o Ele outro quotidianos que deles queria, genuinamente, saber. O primeiro Ele tinha respeito e gosto pelo Ele outro. Este correspondia de idêntico modo. E a primeira Ela geria conflitos ociosos que a danavam, a segunda tentava esquecer o cretino, a terceira somente desejava estabilidade e harmonia com o Ele outro. Sem conseguir.
confesso que me perdi à segunda ou terceira ela ou ele
que longe os tempos de "Guerra e Paz" ou de "Irãmos Karamanzov", em que a concentração matemática assegurava a compreensão da narrativa e o seguimento das personagens
mas, além dos "entes", e do fio à meada, que mais perdi?
António - não perdeu nada, lendo como leu. Fosse Tolstoi autor, num momento de desvario, da «coisa» acima e não desistiria. Charada deliberada, confesso, mas com princípio, meio e fim.
(Tolstoi...! Ganda lata. Seria antes Толсто́й, como se diz na terra dele... já que o 'й' não é o mesmo, não soa igual ao nosso 'i'; nem o 'c', o 's'... mas o problema não é não se falar aqui russo. Isto é só 'treta' p'animar.
O problema é a senhora continuar a referenciar ervilhas de cheiro com caganitas de cabra; não faz a coisa por menos...)
Pois é... mais vale 'googlar'... nem que seja a procurar anedotas de chimpanzés ou de loiras.
Tantas preocupações meta-físicas (será cacofonia cansativa?) para descer depois a esta cena tão orgásmica :-(
Naturalmente existe um cretino e ela é inflexível nesse particular. Fórmula cansativa e esfarrapada. Ocioso ao limite da paciência de qualquer letrado, mesmo rafeiro, que se preze. No fim... vira o disco.
http://www.youtube.com/watch?v=sIdNLcy_6xc
«Considera-se que a disfunção orgásmica feminina seja freqüente, com prevalência estimada em 30%. É uma disfunção mais comum entre mulheres do que entre homens»
in http://www.portaldasexualidade.com.br/Interna.aspx?id_conteudo=291&id_secao=125&id_item_secao=8
Generoso qb - pura troca - bom para nós! (o que importa é dar muito... o receber está implícito). Quando não se exige nada... tudo superará o esperado.
Li que solicita 'diferimento', isto é solicita adiamento ou atraso ou outra distribuição no tempo. (e se eu escrvesse destribuição? já agora... como diz o bestunto das ideias coladas com cuspo; nem sequer perdia elegância; ficava a condizer, n'est-ce pas?)
Sabe? Começo a lobrigar ignorância no 'palavrado'... que soe dizer-se 'palavreado'
Afinal... o macaquinho chimpazé não larga a braguilha... é chato com'a potassa... mais teimoso que o outro! Raio de tropeço :-(
Dá p'ra ver que 'bestunto' é mais uma inovadora da sua lavra, sacada à sua dimensão: best(a)+(j)unto. Ou seja, um ganda cuspólogo. Bem precisávamos... vai cá uma crise!
Pirata-Vermelho - sublinhou um engano/erro. Agradeço. «Palavrar» foi coisa que inventei porque me pareceu não significar o que desejava 'palavreado'. Julguei que todos entenderiam ser a 'palavra' forma prazenteira de transmitir o pretendido.
isso tod'a gente viu mas! o palavreado por mim apalavrado não era esse, o palrado, era o diferimento do deferimento que parecia solicitar e que não soube até agora explicar e! ond'é que estará a graça da traça qu'aqui punha a madraça q'distinguia osaber e q'fazia a gente ler e fazia perguntas e afastava bestuntas quando produzia compitas e premiava com beijos e fitas então já havia aneis e ares da Valetta mas nem por isso se perdeu o pio s'afigurou o desvario este desvio
Pirata-Vermelho - este seu rendilhar que em vez de agulha e linha utiliza palavras m'encanta, ainda que me perca, que volte atrás e releia, que me remeta para lugar pouco agradável. Mas a beleza do rendilhado impõe-se e do resto nem quero saber.
Existe sim Teresa. O homo erectus,irracional temporariamente com o cerebro deslocado para a fossa iliaca. Por vezes fica horrorizado com o aspecto fisico da dona da vagina.Insucesso! Surge o racional já com o cerebro colocado em seu lugar,é o tempo do homo habilis. Toma a opção correcta.
Com Muito Prazer (http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:qHeK7kixDjIJ:sol.sapo.pt/blogs/margaridarebelopinto/archive/2006/10/28/Pozinhos-de-perlimpimpim.aspx+pozinhos+perlimpimpim&cd=9&hl=pt-PT&ct=clnk)
Você sabia que antigamente, na Inglaterra, as pessoas que não fossem da família real tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais? Por exemplo: quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei, que, então, ao permitir o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa com a frase 'Fornication Under Consent of the king' (fornicação sob consentimento do rei) = sigla F.U.C.K., daí a origem da palavra chula FUCK. Já em Portugal, devido à baixa taxa de natalidade, as pessoas eram obrigadas a ter relações: 'Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo' = sigla F.O.D.A., daí a origem da palavra FODA. Por sua vez, quem fosse solteiro ou viúvo, tinha que ter na porta a frase: 'Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Temporária Auto-induzida', sigla P.U.N.H.E.T.A. Vivendo e aprendendo... A gente pode até dizer palavrão,mas com conhecimento e cultura é outra coisa!!!!!!!!!
Magnificente! Uma verdadeira relíquia. Obrgº (melhor que o "Pessoal... e Transmissível" http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=846223)
Já agora... http://tsf.sapo.pt/Programas/programa.aspx?content_id=917512&audio_id=889169
A remissão da estrela http://www.youtube.com/watch?v=iopwk9o3QFw&feature=related