Quinta-feira, 16 de Setembro de 2010

«PÊS» PARA PARRAS P'RÓS PLASTRÕES PLÁSTICOS

 

Mati Klarwein

 

Dos textos publicados é acusação recorrente não passarem de cópias assentes em fontes não registadas. Não o sendo, que sejam - mais tenho para fazer do que rejeitar, justificando, asperezas especulativas. Para contento do clã acusatório, com gozo, um Copy&Siga (termo aprendido com o Pirata-Vermelho) enviado, há meses, sem lembrar por quem. Teimosa, decifrei, neste instante, a origem: Paulo Simões Mendes, querido e talentoso Amigo.

 

"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferia pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para progredir.


Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque padre Paulo pediu para pintar panelas. Posteriormente, pintou pratos para pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas. Preferiu Paris.

 

Partindo para Paris, passou pelos Pirinéus para pintá-los. Pareciam plácidos; porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico - pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

 

Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos - para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos. Pedro Paulo preferiu precaver-se. Passou profunda privação. Pensava prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal Pensou:

_ Povo previdente! Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.

 

Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém pai Procópio partira para província. Pedindo provisões, prontamente partiu, pois precisava pedir permissão para pai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.

 

Penetrou pelo portão principal. Procópio, puxando-o pelo pescoço. proferiu:

_ Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.
_ Porque pintas porcarias?

Proferiu Pedro Paulo:

 _ Pai, pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Procópio penetrou pelo patamar, Pedro Paulo preso pelo pulso. Procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão. Perfeito:

_ Pedreiro!

Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar, primeiro, primo Péricles. Pisando pedras pontudas, pai Procópio procurou Péricles, primo próximo, perfeito pedreiro profissional. Poucas palavras proferiram; porém, prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.

Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras. Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pintores práticos. Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...

E ainda há quem se ache fantástico ao dizer:

_'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.'!"

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:32
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13 comentários:
De Anónimo a 17 de Setembro de 2010
Que bicho terá mordido estas criaturas? Foram os mabecos? Nunca se sabe... embora não costumem andar por estas bandas.

Se fosse uma caravana, passaria embora os cães ladrassem. Assim, que mais irá acontecer?

Aquela abertura, em que fontes assenta? Conversas de café? Blogosfera? Os invejosos, leitores não comentadores? Ou picardias Deus/Diabo.

Se ficarmos por aqui... há luto na Mouraria!

Perguntei à Mouraria

Perguntei à Mouraria, sincero e amistoso,
Porque razão vestia de luto rigoroso...!
Diz ela a soluçar, de olhar turvo e sem brilho,
Estou de luto, a lembrar a morte do meu filho!

Dos bairros mais bairristas, o mais antigo eu sou,
Fui mãe de outros fadistas e agora, vivo só...!
Sou viveiro do Fado e catedral bendita,
Quem sabe o meu passado, em mim se ressuscita...!

O meu filho partiu, foi triste a sua hora,
Porque o Fado sentiu, isto que eu sinto agora...!
Sou mãe da grande lenda, que não fica esquecida,
Para quem compreenda, a dor na minha vida!

O que será do Fado, sem essa voz castiça,
Que andou por todo o lado fiel e submissa,
Fadista popular, quem sabe, está no Céu
Para os anjos a cantar, com a voz que Deus lhe deu!

António Mendes

De lailailai a 17 de Setembro de 2010
jesus, maria, josé! onde foi parar o devaneio...
De Maria Brojo a 18 de Setembro de 2010
Anónimo - também eu adoraria saber qual o bicharoco virtual que por aqui peregrinou.

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