Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010

PARA PIOR, DIFERENTE

Autores que não foi possível identificar

 

Hoje, o SPNI celebra aniversário. Passados sete anos e porque a idade dos blogues é como a dos gatos e cães, sempre mais que a factualidade do nascimento, é adulto. Época do juízo comummente aceite. Mas não: persiste em argoladas, é emotivo, despreza filtros sisudos, deambula entre a ironia e a tentativa de comunicar ideias com jeito. Um irreverente teimoso no desatino de desbaratar palavras/munições sem vestígios de poupança.

 

Dos blogues genéricos como este, não filiado nos ‘políticos’, ‘eróticos, ‘humoristas’, ‘críticos literários ou de música ou de cinema ou de teatro ou dança’, é considerado serem exposições narcísicas que o ser do autor necessita para a persona adquirir o estatuto de pessoa. Motivação possível, não fosse a origem estória constante dos arquivos.

 

Razão actual da existência do SPNI: colocar em causa a maestrina, satisfazer necessidade de escrita, aprender com os comentadores e, pelo treino, alinhar na forma de palavras concertadas sínteses diárias de alguns pensares. Sem o retorno de quem generosamente comenta a evolução seria pobre e lenta. Exemplo último no tempo: jamais me questionara sobre alternativa ao termo 'remissão'. Ignorava ser 'remição' palavra e conceito plausível para o fim em vista. Mas é. Preferível.

 

Pelo tratado, ergo taça de aplauso àqueles que me comentaram e comentam. Sem eles, a mulher maneada pela escrita não besta seria, para pior, diferente.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:27
link | Veneno ou Açúcar? | favorito
23 comentários:
De Acúçar C. a 23 de Setembro de 2010
A tempo de ainda apanhar borbulhas de espumante e de aceitar com prazer o molhar inerente à partilha de ideias e reparos (nos dois sentidos) ergo a taça para desejar outros tantos, sem 'besta seria', para melhor simplesmente. Como o 'quem não se sente...'.
Que fique de pé e brinde, por muitos e bons momentos, até à fase 'bi-adulta' : Venham mais sete!

Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel serrana bela,
Mas não servia ao pai, servia a ela,
Que a ela só por prêmio pertendia.

Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la:
Porém o pai usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,

Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.






De perseu a 23 de Setembro de 2010
Vinte valores ,cinco estrelas de General e passadeira encarnada para este comentário.
De Maria Brojo a 27 de Setembro de 2010
Açúcar C. - obrigada. Que reste a gratidão sentida pelo seu dizer.

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