Autores que não foi possível identificar
Hoje, o SPNI celebra aniversário. Passados sete anos e porque a idade dos blogues é como a dos gatos e cães, sempre mais que a factualidade do nascimento, é adulto. Época do juízo comummente aceite. Mas não: persiste em argoladas, é emotivo, despreza filtros sisudos, deambula entre a ironia e a tentativa de comunicar ideias com jeito. Um irreverente teimoso no desatino de desbaratar palavras/munições sem vestígios de poupança.
Dos blogues genéricos como este, não filiado nos ‘políticos’, ‘eróticos, ‘humoristas’, ‘críticos literários ou de música ou de cinema ou de teatro ou dança’, é considerado serem exposições narcísicas que o ser do autor necessita para a persona adquirir o estatuto de pessoa. Motivação possível, não fosse a origem estória constante dos arquivos.
Razão actual da existência do SPNI: colocar em causa a maestrina, satisfazer necessidade de escrita, aprender com os comentadores e, pelo treino, alinhar na forma de palavras concertadas sínteses diárias de alguns pensares. Sem o retorno de quem generosamente comenta a evolução seria pobre e lenta. Exemplo último no tempo: jamais me questionara sobre alternativa ao termo 'remissão'. Ignorava ser 'remição' palavra e conceito plausível para o fim em vista. Mas é. Preferível.
Pelo tratado, ergo taça de aplauso àqueles que me comentaram e comentam. Sem eles, a mulher maneada pela escrita não besta seria, para pior, diferente.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros