Sexta-feira, 19 de Novembro de 2010

“VOTAR ES PLACER”

Kondrashov Sergey, Gayle B. Tate

 

É preciso mexer o estabelecido, é precisa revolta indignada, contestar atropelos à arte de bem roubar, infractora, criminalizada. A P.T e a Portucel, outras empresas grandes, aprestam-se à condição de larápios (im)perfeitamente legalizados – distribuem dividendos antes do final do ano e surripiam aos impostos do próximo maquia impressiva. Se lhe forem juntos milhões por cobrar pela lentidão, também informática, da máquina fiscal, seriam dispensáveis cortes salariais na Função Pública. É que doem como o desemprego de famílias inteiras, deixam-nos gregos como alguns gregos com mil euros a menos no pré mensal. Não seja falada a Irlanda cujo problema cerne é bancário. Nós, portugueses, temos «banca rota» em cima, mais espessa que manta de fitas sobre colchão de palha.

 

Inconstitucionalidades para cá e para lá, verdade certinha como a tolerância de ponto nesta sexta para os trabalhadores públicos do Estado em Lisboa é nos anos próximos jamais recuperarem vencimentos de hoje. E não seja dito serem os socialistas uns trastes porque os »pêssedês» sabiam tudo ao «apanelarem» o orçamento. Depois, há a manipulação política do Tribunal Constitucional virado para um lado só.

 

Após a inevitável revolta social que veículos blindados a chegar não desmoralizam, eleições. Extraordinária é a maneira como os jovens socialistas da Catalunha induzem os seus pares a enfiar votos nas urnas. Mais não digo por tudo dizer o Café da Manhã.

 

CAFÉ DA MAMHÃ

  

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:59
link | Veneno ou Açúcar? | favorito
8 comentários:
De teseu a 19 de Novembro de 2010
Teso eu?

Pré mensal? Vezes catorze? Não blasfemes!

http://movv.org/2010/04/25/cavaco-silva-o-mais-rico-pensionista-de-portugal-mais-um-belo-exemplo-de-moral-presidencial/
De Maria Brojo a 20 de Novembro de 2010
Teseu - vezes catorze, para o ano, já era. Subsídio de Natal e de férias é comido pela redução do pré.

A imagem que ilustra o texto do link recomendado é um espanto. Guardei.
De teseu a 20 de Novembro de 2010
Sou especialista em pré. Nunca é catorze vezes. Às vezes, nem doze. Nem dez.
De perseu a 19 de Novembro de 2010
Por ventura estará subjacente nesta crónica da Teresa a ideia dos falhanços dos partidos, que têm governado Portugal?

Será que esses mesmos partidos têm favorecido os mestres na arte da da fuga ao fisco?

Assim sendo qual será a utilidade dos partidos e de um Parlamento permissivo?

Votar para quê?
Vota em quem?
De teseu a 19 de Novembro de 2010
Então, não seria mais por desventura?

Costuma dizer-se "quem não está bem... muda-se".

Onde não se vota?

Exemplos de democracia direta que costumavam eleger Delegados com mandato imperativo, revogável e temporário podem ser encontrados em sedições e revoluções de cunho anarquista como a Revolução Espanhola, a Revolução Ucraniana e no levante armado da EZLN, no estado de Chiapas.

Apenas 17 países têm punições para quem não vota
Estudo do Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (Idea, na sigla em inglês), com sede na Suécia, indica que os países que adotam o voto obrigatório estão em minoria. Há cerca de cem países com características que permitem classificá-los como democráticos, em algum grau. O voto obrigatório só existe em 38 países, mas em apenas 17 desses há alguma punição a quem deixa de votar. Assim, o caráter compulsório é meramente formal.

Na análise da lista dos 38 também devem ser consideradas particularidades de países que nela figuram, como os Estados Unidos, onde o voto só é obrigatório no estado da Geórgia (sem sanções) e a Suíça, onde só o cantão de Schaffhausen tem essa regra. Na Áustria, o voto é obrigatório em três regiões: Tirol, Vorarlberg e Styria. Na França, só é compulsório nas eleições para o Senado, assim mesmo sem sanções.

No final das contas, restam os 17 países que têm o voto obrigatório com previsão de sanções para os faltantes, como o Brasil. O estudo foi atualizado em março de 2009. Uma nota explicativa revela como é difícil mapear essa questão, pois a própria definição de obrigatoriedade, na prática, pode ser relativizada.

No Brasil, por exemplo, o voto seria de fato obrigatório, já que não há impedimentos para se justificar a ausência e, em último caso, pode-se pagar uma multa de baixo valor e assim regularizar a situação?

- Em termos técnicos, o Brasil é classificado como um país em que o voto é obrigatório, mas efetivamente o voto não é obrigatório. O que é obrigatório é o compromisso com a Justiça Eleitoral - analisa o cientista político Humberto Dantas, conselheiro do Movimento Voto Consciente.

Por outro lado, havendo a necessidade de manter regular a situação junto à Justiça Eleitoral, seja pela justificativa de ausência ou com o pagamento de multa, é mais simples para a maioria das pessoas se dirigir à seção de votação no dia da eleição, para não ter de enfrentar a burocracia depois.

Brancos e nulos

De acordo com o Idea, "está provado que forçar a população a votar resulta em um aumento do número de votos nulos e brancos em comparação com países que não têm leis de voto compulsório". A tentativa de diminuir o absenteísmo por meio da obrigatoriedade se reverteria nessa outra forma de não participação.

Nas últimas eleições presidenciais brasileiras, em 2006, no segundo turno, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 18,9% dos eleitores faltaram ao compromisso com as urnas, 1,3% votaram em branco e 4,71% anularam o voto. No caso da eleição para governador, os votos nulos chegaram a 8,4% e os em branco a 1,8%.

Somadas as faltas com os votos nulos e brancos, um quarto dos eleitores deixou de marcar posição em favor de algum candidato à Presidência. O número ainda é bem menor que o registrado em países que adotam o voto facultativo. Nos Estados Unidos, por exemplo, de acordo com dados do Idea, o comparecimento nas últimas eleições presidenciais, em 2008, que elegeram Barack Obama, foi de 89,75% dos eleitores registrados e de 58,23% da população apta a votar - o registro eleitoral não é obrigatório no país. Em 2000, numa eleição menos disputada, somente metade dos habitantes com idade eleitoral foi às urnas. O número de votos nulos foi baixo: 0,13%.

Quando se trata de eleições parlamentares, o desinteresse do eleitor norte-americano é maior. Em 2006, apenas 37,32% das pessoas com idade para votar compareceram. No Brasil, no mesmo ano, excluídos os faltantes e votos brancos e nulos, 72,83% dos eleitores - o alistamento no país é obrigatório - escolheram algum candidato a deputado federal e 63,83% votaram em candidatos a senador, segundo dados do TSE.

Rafael Faria / Jornal do Senado

http://www.idea.int/
De teseu a 19 de Novembro de 2010
Anarquia, arriba!

http://tu.tv/videos/tributo-a-mexico-el-mejor-pais-del-mun

http://www.nodo50.org/aversaoaoestado/porque_os_anarquistas_nao_votam.htm
De António a 19 de Novembro de 2010
peça interessante, pertinente sobretudo na esfera do comentário crítico ao próprio voto e central ao tema do café da manhã, pleno de criatividade e irreverência catalã

mas, em todo o caso, é sempre o que está em causa e o sentimento de contribuição individual para a mudança - para manter nem vai a correr - que impele os eleitores no dia V

na Ordem dos Advogados, por exemplo e segundo o noticiado, o voto é obrigatório nas eleições que se realizam dia 26 próximo - mas depois de ouvir os debates e bates e rebates dos candidatos e apoiantes em questão, é de admirar que muitos advogados vão votar senão apenas pela obrigação...

livra!!!

;_)))


De Maria Brojo a 20 de Novembro de 2010
Perseu - por ordem, respostas:
- está;
- sim;
- estou para ver;
- para intervir como é dever e, pelo papel do voto, mostrar indignação;
- sei mas não digo.

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