As damas dos ases reunidos em Lisboa na Cimeira da Nato têm e tiveram o programa social da praxe. A Hillary e a Angela Merkel, com outras de semelhante estirpe decisora, assentam-se entre homens senhores com vidas de povos a cargo. Sobre elas e eles, holofotes e câmaras mais repórteres e jornalistas que irão fatiar registos longos em instantes sorridentes à venda nos lugares do costume: telejornais, imprensa em papel dobrado ao meio e noticiários da rádio. Vendilhões, mais os protagonistas tão comerciais quanto eles. É preciso rentabilizar a deslocação do Air Force One, das duas bestas que duplicaram, virtualmente, Obama, das presenças gradas do mundo, mesmo de fantoches como o presidente do Afeganistão. Assembleia de notáveis que nos custou da cara os olhos, aos preciosos menos pela vinda de raspão, género toca-e-foge ou telegrama económico. E raspam-se mal podem, quais palhaços arranhados pela pintura nas faces e por mais do mesmo após o cansaço sequente à temporada de espectáculos.
Apesar de tudo, a malta gosta de saber tantos pés ilustres em solo português – Olhai p’ra nós, os pequenos das nações merecendo atenção mundial. Vai mais longe: _ Atentai no exemplo das nossas chefias ao irem de eléctrico e em carros eléctricos para o ajuntamento oficial! Somos «ecos» ou não? Pena o tempo desajudar pela distracção do Pedro Apóstolo, depois ‘São’. Bom seria escarrapachar-lhes nas bochechas azul do céu e «soalheirada» de truz.
Que hoje as damas tenham atmosfera com melhor parecer, enquanto espreitam moda à portuguesa, coches e relíquias que tais. No almoço na Câmara de Lisboa, pesa a ausência do António Costa, os empregados de mesa inquiridos para momento alto televisivo assumem que as órbitas se lhes rodam na direcção da Bruni. Melhor fora conservá-las no sítio ou o flambé ainda é derramado no excelso colo dalguma senhora dona. Quantos capangas terá enviado Sarkozy para que a promessa da Al-Qaeda em molestar a ‘esposa’ não se concretize através de berbigões podres disfarçados no consomé, ou mirtilos injectados com estricnina? De resto, os visitantes a 'quinar' tenham o bom gosto da espera pelo regresso ao sítio donde vieram. É o mínimo por nos terem entupido a livre circulação e deixar no prego mais valores. De tesos, para esquifes não há verbas.
Uma crónica com uma textura literária quasi comparável às imortais "Farpas"do mestre Ramalho Ortigão.
O conteúdo...um desastre. Desconhecimento? Modismo? Memória curta?
Será do seu conhecimento o porquê da criação da NATO? Já pensou o que seria a Europa dominada pela bestialidade soviética? Já pensou o que seria de todo o extremo oriente domimado pelo pela creldade maoísta-comunista? Esqueceu-se do vil crime do 11 de Setembro? Esqueceu-se dos horriveis morticinios do metro de Madrid e de Londres? Esqueceu os crimes praticados por arafat e por kadafi em atentados a aviões que transportavam milhares de pessoas inocentes? Não sabe da utilização de crianças como meninos bomba?
Não creio que não entenda que a Europa está indefesa,mercê de uma politica muito ,bem orquestrada, de descrédito das suas Forças Armadas.
Que seria da Europa sem a NATO?
Provavelmente teria de usar uma burca e não poderia escrever livremente as suas crónicas. É mulher.
Não creio que aceite de bom grado um país(!)que vive do comércio da droga. Não creio que acredite nos dementes que se arrojam no chão como perros e se besuntam com tinta vermelha. Quem lhes deu o dinheiro para se deslocarem? Não estarão ensandecidos com a droga fornecida pelos amigos talibans?
Sabe Teresa o melhor desta sua crónica foi, sem duvida, a escrita e o mágnifico video nela inserido. Sabe que foi um Luso -Americano que a compôs,entre muitas outras? Chamava-se Jonh Philip Sousa.
Sem ofensa nem melindre,apenas oposição ideológica. Perseu.
Caro Perseu não foi da NATOqu'ela falou - foi da instrumentação da cimeira com intuitos acessórios. A NATO ficava bem-muti'obrigado sem a promoção accessória do sr Obama, sem a vinda do inexpressivo sr Barzai e sem que a cimeira tivesse que ser encenada à la cavalgada de Hollywood - estamos todos fodidos. (passe o vernacular que s'afigura apropriado).
Reparou decerto na preocupação em anunciar a tentativa de integrar a Rússia. O qu'é que lhe parece?
E isto tudo -e outros detalhes- sem sublinhar que metade do assunto já está trtado. Trata-se, agora e isso sim, de amesquinhar e alinhar a canalhada: eu e você. E a autora, já agora... que também arraia miúda.
Acinte não se toma: pode ser fatal! E não é caso de guerra! Todos os aproveitamentos são nogentos: há que prová-los. O 'perfiro' soa-me a 'pérfido', e a ame-mos é mesmo assim 'toso' ;-)
Afinal, como convém nestas manobras, o que importa é despistar. Damas... só no título (mais um!). Até porque os ases não têm damas. Têm duques. Têm biscas. E as tais bestas duplicaram virtualmente ou fisicamente? Sabe-se lá... quando as órbitas (cavidades) já rodam, ficarão fixos os globos? Conselho inútil: no sítio estarão sempre, não há volta a dar-lhes.