"Durante festa de arromba, pressente a nata dos políticos e diplomatas no país, o milionário anfitrião, meio tocado, fez-se ouvir:
_ Quero dizer-vos que a minha piscina é mágica.
Pensando ser delírio do dono da casa, todos riram. Nisto, ele corre, pula para o azul transparente da piscina, e grita: _ Cerveja!
A água muda para cerveja. Nada, bebe, e, ao sair do outro lado, a piscina volta ao normal.
O embaixador italiano, estupefacto com o presenciado, corre também, dá um salto e grita: _ Vinho! E a água transforma-se em vinho. Nada, sai e, novamente, a piscina regressa ao azul.
O adido francês dá pulo para a piscina e grita: _ Champanhe! A água muda para champanhe. Ao sair, a piscina está como antes.
José Sócrates, vibrátil de emoção com o milagre portugês, corre para mergulho acrobático. Já no ar, Armando Vara, amigo de infância e anjo protector, diz-lhe: _ Cuidado Zé, tens o telemóvel e a carteira no bolso!
Sócrates grita: _ Merrrrdaaaaaaaa!"
E tanta foi que deu no visto e sofrido. Hoje, ‘Dia de São Portugal Parado’, amanhã, ‘Dia de São Portugal Desarrumado’. Como ontem e anteontem. Siga a música!
Quem é que pressente? O inteligente da magia (ou o burro socretino e repectivo anjo) não prevê a indumentária adequada ao passe? Também era de esperar que acabasse por sair o mais rápido possível, voltando tudo ao normal? Talvez houvesse ali fada má, vivendo às custas da merda imposta? Como já tinha sido adiado (e à beira-mar plantado) siga o fado, muda a moda, troca o par e dá (fo)foca.
tantos anos a mostrar-se na mó de cima e vai agora e dá em refilonices tardias...
Oh minha senhora, o qu'é qu'a senhora quer?
Agora refilar á na mó de cima ou é por ser contr'ó Zé Pinto de Sousa, o Sócrates? Olhe qu'esse mau feitio revela alinhamento tardio... mas com o Belmiro e com o Salgado...
e com outras figuras do purtugal'enrra... enlatado (que somos 'nós', claro...) olhe que foram eles que começarama erodir o Zé quando as coisas se trnaram convenientes! Tanto para as espórtulas que retiram das manigâncias como para quem, lá fora, os manda maninganciar cá dentro.
Lisboa parou-se-nso à frente do olhinhos ou foi só refilice do proletariado?