Jan Bollaert
Normalmente pessoas que, pelo talento ou carisma, entusiasmaram milhões. A menos de meio da idade adulta. Tragédias inusitadas que obrigaram despedida das vidas: tiro certeiro, acidente, suicídio encenado/assassinato, excessos ou loucuras. Assim nasce um mito, assim é iniciado período longo de especulações – o que fariam, quais os contornos dos respectivos progressos se ainda respirassem. Quais as benfeitorias deles provindas que nos enfeitiçariam ou dariam asas ao viver pessoal.
Daniel Green e autores que não foi possível identificar
Para o mundo e pela exposição mediática, o cinema e a música levam a dianteira no rol dos considerados ídolos finados cedo: James Dean, Marylin Monroe, Janis Joplin, Elvis Presley, John Lennon, Bob Marley, Michael Jackson. A escrita e a pintura também recolhem nostalgias: Guy de Maupassant, Gogol, Vincent van Gogh e a mui nossa Florbela Espanca. Na sociedade e política, Cleópatra, Allende, Evita Péron, John Kennedy, Sá Carneiro em Portugal. Florbela Espanca nada num 8 de Dezembro há século e alguns, John Lennon morto há 30 anos no mesmo dia do mesmo mês.
Linda Koast e autores que não foi possível identiicar
Quem idolatra génios, ou tomados como tal, e neles projecta a vida própria demora a fazer o luto, cria lendas e fantasias, interioriza mágoa que, vezes tantas, desequilibra a «psi». A rejeição da morte é fardo garantido para a maioria de nós – encarar o fim da rota dói ou porque exaltamos o ego, ou por não aceitarmos vermo-nos privados dos amores que nos erguem. Esquecemos que a Dama de Branco, ao chegar, impede carregarmos bagagem de memórias.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros