Parece um jarro nascido em lugares húmidos, ajardinados ou selvagens tanto faz. Parece flor e não é. Durante as previstas quatro décadas da vida, surge duas vezes, três no máximo. Majestosa, ao desabrochar do tubérculo, solta coluna afilada que cresce desalmadamente – 16,6 cm por dia. Adulta, atinge 3 metro de altura e pesar 75 quilograma é possível. Alia beleza e imponência, raridade e exotismo. Senão: exala fedor em vez de aroma - tão feroz que os cientistas observadores carecem de máscara para o suportar. Explicação produzida: armazena energia ao florir raramente, gera o seu próprio calor e atinge os 36º Celsius dos humanos. O mau-cheiro é estratégia: atordoa insectos carnívoros para, em seguida, os devorar. Chamam-lhe Amorphophallus titanum, Titan Arum ou flor-cadáver.
Nem me viria à lembrança a inflorescência se gentes não fizessem o contrário: alindam-se, mas perfumam-se escondendo intenções nauseabundas. Dos actos hediondos sofrem as vítimas confiantes no bem-parecer. Honesta é a falsa flor – incorência sem o ser porque avisa, por lutar pela sobreviência com argúcias irracionais próprias da condição vegetal.
Neste tempo de luzes e cores, ícones-lenda e santidades, em que uns aos outros desejam o melhor, que em paz floresça a Titan, que nas faces desabrochem sorrisos e, longe de todos, hibernem no gelo europeu burlões de povos, pela nascença, ou aprendizagem posterior, dotados com infeliz (desa)tino. Talvez arrefeçam ímpetos. Talvez não se intrometam na serenidade precisa em tempos de cólera nos céus, no planeta, a oriente daqui nas Coreias.
Não haverá concordância quanto às 'argúcias irracionais próprias da condição vegetal'.
Como não haverá em relação à razão da lembrança...
Como não se entende tanta falta de nomes em contraposição com tantos nomes da 'falsa flor'. Que não é falsa. Nem honesta. Que é planta.
Como não haverá desejos para que (em paz?) floresça a Titan. É lá com ela. Sumatra seja!
«Aquando da sua floração, a Arácea gigante ostenta uma cor vermelho-sangue e exala um cheiro semelhante a carne podre e fezes, este odor é essencial para a sua sobrevivência, porque indica aos insectos polinizadores que a planta está no período de florescimento. A flor fecha-se, assim que os insectos pousam sobre ela, são feitos reféns até que estejam cobertos de pólen.
A razão pela qual floresce tão poucas vezes, é devida ao consumo de grande parte da energia que possui armazenada, para aumentar a sua temperatura interna até aos 36 graus, para intensificar o odor e assim atrair mais insectos.»
Que desejos haverá então? Os que se seguem, vêm mesmo a calhar:
E para entrar em grande nesta vossa guerra, obliterando toda a nauseabundez que atrás fica, Seja a Mulher, por minha mão, a purificadora do ambiente (humano, vegetal, emocional, de Natal e na tal... )
Corrector - quem pensa e escreve como a Ana Carrilho está patamares acima do meu. Ainda bem, para que todos não desistamos de aprender. O vídeo é uma delícia de interpretação.
...eu não a tinha alertado para o facto de que "a vingança é um prato que se serve frio, mas se engole a ferver"? é um dos actos mais ignóbeis, principalmente, quando é efectivado por mera prepotência e cotovelite aguda...repare se até pessoas que têm fortes motivos para a porem em prática se maculam se por ela optarem, agora, imagine o que a acontece quando alguém que agride, gratuitamente, outrem, por vícios próprios que tanto acalenta, se desresponsabiliza e transporta para o alvo essa raiva incontida...é inevitável...eu, se fosse a si lia mais os Evangelhos... está Lá Tudo...
She - repito: não entendo minimamente o que o conteúdo dos seus comentários tem a ver com o texto, com o SPNI, comigo. Importa-se de explicar direitinho tudo o que me reservam os seus dizeres obscuros? Odeio não compreender.
Ah, então, mas o post não era sobre a "Amorphophallus titanum, Titan Arum ou flor-cadáver"? pois, é sobre ela e as suas estratégias de que falo...no fundo, ela até pode constituir uma metáfora para retratar alguém que finge ser o que não é...ou interpretei mal o texto?
Perseu, está a falar da flor, não é? Tem toda a razão, tb acho, se bem que esta espécie, bastas vezes, se rodeia de grandes artifícios, para colmatar o interior "nauseabundo" e a fome é que a leva a querer apanhar, à traição, os insectos (no fundo, é o tal nefasto acto de vingança de que falo (traição e vingança rimam, como no Nabucco :) ...de facto, pensando enganar os insectos, pela aparência, nem o interior nem o cheiro enganam, por mais essências de que se lembre...se bem que há muitos que se deixam enganar, talvez até voluntariamente, coitaditos! :) sabe de onde provém a lenda das sereias? de um animal muito feio ao perto, mas que parece uma bonita mulher ao longe :) o dugongo...
aqui ficam algumas imagens :) http://www.youtube.com/watch?v=taxRh8oW9is
Não,pobre criatura! Falo de si,você, ainda não reparou no gozo que está a dar? Porte-se como deve,arrume essas parvoeiras mentais e deixe de dizer babozeiras. Realmente a cronista tem paciencia de santa. Para aturar uma coisa como você só com foro de santidade e muito boa educação. Irra!!
Teresa, o que quero dizer é o seguinte :) o modus operandi da flor carnívora que descreve pode ser interpretado como uma magnífica alegoria daquilo que "parece ser , mas não é"...repare, a sociedade de consumo veio, simplesmente, acicatar a ancestral tendência de nós, portugueses, hiper-valorizarmos a aparência...ora, há aparências que correspondem às essências, para bem ou para mal, mas há aquelas que enganam ou não correspondem ao à previsão superficial, para bem ou para mal, tb...ora, repare, atitudes vis como a traição, a vileza, a vingança, etc, estão, normalmente, muito associadas a um tipo de personalidade bem representada no Iago, como figura-tipo...qual é a arma deste tipo de "plantas carnívoras"? acha que será a sinceridade, a autenticidade, a boa fé? jamais, pois, assim, denunciariam a sua natureza pérfida e tem razão- "nauseabunda"...geralmente, encobrem-se numa plumagem apócrifa, contextualizada num discurso com o mesmo teor...e quem é a principal vítima desse tipo de comportamentos? ok, poderão ser os outros, a curto prazo; mas a longo, é o próprio, pois são atitudes que implicam uma energia muito negativa, fundamentalmente, auto-destrutiva...Os Evangelhos são muito claros a este propósito, como o são os Vedas...estas plantas recebem a resposta do universo na real proporção aos insectos que seduziram, traiçoeira e perfidamente...e, repare, o que digo não pretende ser negativo, mas positivo, pois estamos no Natal (confesso- para mim, Natal é todos os dias :) por haver tantas flores assim, não quer dizer que não haja flores lindíssimas por dentro e por fora :) eu conheço várias :) e são essas que honram a Palavra e rejeitam a vingança, a traição, a mentira, a manipulação, a perfídia...
Perseu, para lhe ser franca, nada do que possa dizer de negativo me atinge, até porque, repare, a grande loucura é a maldade... E o que é a maldade? É a vontade explícita e gratuita de humilhar e magoar alguém. Uma coisa é numa contenda qualquer alguém se exceder e até mandar umas acusações infundadas, mas inócuas...outra é ofender-se alguém com questões graves e infundadas, que prejudicam gravemente os outros, de uma forma leviana, tentando que os outros sejam aquilo que nós queremos só porque não os entendemos. E sabe quem é a sofrerá, de facto, com tudo isso? Vou repetir :) a curto prazo, o alvo; a longo, a fonte...é uma lei universal que encontrará em Textos Profundíssimos sobre a natureza humana...na física, pólos iguais repelem-se, nesta dimensão, atraem-se, i.e., tudo o que projecta reflecte-se em si, mais tarde ou mais cedo, pela lei da acção /reacção...Há pessoas que, de forma leviana, pensam que a vingança enuncia essa lei- jamais...a vingança é um acto indigno, mesmo que haja razões para que seja posta em prática...um verdadeiro crente jamais se vingará, pois tal é substituir-se ao Divino e, sendo a vingança um acto que comporta energia muito negativa ( muito similar à da inveja, da traição, da crueldade, ...), quando é posta em prática poderá dar ao sujeito uma ligeira sensação de satisfação, mas esta é tão efémera como a da ansiedade consumista satisfeita pela compra compulsiva de um objecto..de repente, a essa sensação sucederá o vazio...e, mais tarde, a energia dispendida num acto ignóbil volta para trás... Por isso é que Jesus Fala do Perdão, que mais não É do que entender o Próximo, mesmo que este nos ofenda e nos humilhe e perceber que se houver Alguém que terá de responsabilizá-lo pelos seus actos e palavras Será Deus...
Como é óbvio tal não implica passividade- para sermos justos para com o Próximo temos de ser justos para connosco próprios e os limites pedagógicos são indispensáveis, até para se impedir que o outro se ultrapasse pela sede do instinto face à impunidade...
Repare, o que digo nada tem de loucura, só se entender como loucura ideários que tentam funcionar como forças de atrito a comportamentos que, tais como os que refiro acima, só destroem o próprio que os acalenta...
...Para lhe ser franca, aqui a she só começou a deter verdadeira consciência da força destes Princípios há, relativamente, pouco tempo...sempre os tentou actualizar, mas de uma forma imberbe e muito desajeitada, muitas vezes, contraproducente...talvez por isso e face a Grandes lições de Vida, aqui esteja, não por subserviência, que abomino e nem necessidade tenho para isso, mas pela humildade que tenho o dever de honrar, sob pena de desiludir Quem me Tem Ajudado de forma Sublime...percebe? Não acha que seria uma ingratidão e uma contradição eu negar pela prática o que defendo na teoria?
«A vida perpassa-nos como uma brisa, por vezes, como um forte vento que nos abala o ser, que nos devasta a alma...Vivamos cada momento como se fosse o último, agradeçamos cada segundo de vitalidade com alegria e gratidão, caminhemos com a Dignidade que se exige a quem foi abençoado com o dom da Vida...Olhemos para os nossos irmãos com o Amor que esperamos merecer de Deus... »
Além disto, umas vassouradas nas costas e nas ideias, também ajudam à conversão ;-)
Não tem mais nada para fazer do que dizer mal? Criticas construtivas sim, mas destrutivas??? Os seus comentários às crónicas da Teresa são quase que invariavelmente não para o texto, mas para os diversos comentadores. Não aceita opiniões? Só as suas valem? Criticar, dizer mal, caluniar quem não conhece não é de bom tom. Aproveite esta época e faça uma retrospectiva e interiorização do que é e do que gostaria de ser! Gostará de ser lembrado como um ser rancoroso?maldizente?.........
Per seu (des)gaudio, vai ao (des)encontro da loucura e da maldade (o grande mundo é pequeno quando nos encontramos!)
«... ser-se pacífico não é, jamais, ser-se passivo, há que honrar o Dever Supremo de se enfrentar a barbárie, nem que seja pela memória futura, através do verbo, como o fez Levi...Dar a Outra Face não implica continuar a nutrir seres criminosos e vampíricos que, não detendo luz própria, se comprazem na (tentativa :) de anulação alheia, num festival obsceno que lembra cenas do mais degradante que se possa conceber de um filme de 3ª categoria, enunciador da podridão das suas mórbidas fantasias, com direito à baba própria da raiva incontida, verdadeiro veneno de uma alma já, per se, moribunda : . loucura desvairada nunca impune aos Olhos da Divindade, dado que "Deus Tarda" (??? :), mas jamais Falha e cada qual recebe, proporcionalmente, aquilo que faz ou diz, sem que a Maior das Lições Advenha de mentes nem mãos humanas... »
:) exactamente, ser-se pacífico não implica ser-se passivo, por três razões fundamentais :)
(a) não se deve permitir que quem magoa e humilha gratuitamente outrem, seja esse outrem o próprio ou outro que até nem conheça, o continue a fazer impunemente. Até para prevenir outros futuros alvos de injustiças;
(b) ao enfrentá-lo(a), sempre com boa fé, com discernimento, com base em Princípios, ainda que com uma força que nada tem a ver com a bruta ou a da cobardia (recurso à vantagem (?) numérica, a dinâmicas virais...:) está-se a protegê-lo(a) dele próprio(a), pois, como o seu código de orientação vital só entende como travão certas posturas, será contraproducente pôr em prática códigos que entenderá erroneamente. Todavia, jamais se podem usar as mesmas vias perscrutadas que se consideram perniciosas, pode-se modelar as estratégias de tentativa de esclarecimento, mas nunca usar armas de má fé, assente nas tais emoções negativas (lá está- a revolta momentânea e conjuntural é natural, o ódio estrutural é patológico :). Protegê-lo de si próprio como? Mostrando-lhe limites que ultrapassará caso tal não for feito. São poucos os seres humanos que impõem limites a si próprios, ainda que o outro não os imponha. Ora, se tais limites não forem impostos, quem é que a longo prazo sofrerá as consequências da tal lei da acção/reacção, por Mãos Divinas modelada? A resposta é óbvia...
(c) todo e qualquer crente detém a suprema obrigação de mostrar a quem ultrapassa esses limites que está a agir de forma errónea, porque assente na perfídia. Poderá avisá-lo as vezes que considere necessárias. A partir do momento em que a pessoa persiste na sua conduta, poderá, então, "lavar as mãos como Pilatos"...
Repare naquilo que lhe digo :) jamais entenderá o que lhe digo se não fizer uma desconstrução de si com base tão somente nisto :) http://astral.sapo.pt/espiritualidades/outras/amor-incondicional-e-gratidao-1032938.html
Já visitei. Li na diagonal. Para seguir um guia desta capacidade
Carlos Amaral, Venerável Lama Khetsung Gyaltsen
Mestre em Naturopatia; Especializado em Medicina Ortomolecular; Medicina Homeopática; Medicina Homotoxicológica; Medicina Ayurvédica e Tibetana; Doutorado em Religiões Comparadas e em Metafísica; Investigador em Psicologia Transpessoal & Regressão Memorial; Professor de Budismo, Meditação Tibetana, Raja-Yoga, Kryia-Yoga e Karma-Yoga; Autor e Palestrante
nem desconstruindo o esqueleto poderia conformar-me com a vida que levamos na terra.
http://www.youtube.com/watch?v=5ZT8rK3dMSM
Uma outra receita, mais acessível:
«Quando você nasceu não veio com manual do proprietário. As dicas seguintes fazem a vida funcionar melhor.
Ao nascermos, somos imediatamente Inscritos numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra". Todas as pessoas e acontecimentos são "professores universais".
Crescimento é um processo de experimentação, no qual as "falhas" são tão parte do processo quanto os "sucessos".
Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior. Quando você limpa obstruções, seu mundo exterior muda. A dor é o jeito do universo chamar a sua atenção.
Sabedoria é prática. Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de nada.
Os outros são meros espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.
Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências. Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder.
do livro: "If Life is a Game These are the Rules“ de Cherie Carter-Scott
Pirata-Vermelho - bem que há muito reconheço o mesmo. Só que as névoas até se dissiparem demoram, demoram, demoram. Calcule que até especulei sobre patifaria minha de que não retive consciência! Ele há cada uma...
A she é um ente superior e demasiado exigente, até em termos de linguagem, apesar de ser mestre em técnicas de comunicação... Cá em baixo, parece-nos que os deuses devem estar loucos (se ainda estiverem) :-(
quanto à catequese, tive a Maior Mestre que alguém poderia almejar e as vassouras já são démodé- hoje em dia, usam-se umas navezinhas super-hiper-mega fashion :)))