Diane Maxey, Mel Ramos
A Bélgica é reino e tanto. Há 250 dias sem governo, bateu recorde que o Iraque detinha. Aos belgas francófonos e flamengos falta entendimento que lhes permita regulação estatal unificada ou separada. “Não Em Nosso Nome” é movimento. Pugna evitar o separatismo. Dinamizado nas redes sociais por estudantes, conduziu a manifestação conjunta levada anteontem às praças por iniciativa de trinta Associações de Estudantes. Após senadora declarar greve do sexo aos políticos cônjuges ou companheiros, abriram luta contra a desvergonha do impasse governamental, a divisão do território belga que diferenças substantivas lhes trazem: o corte do território belga agravará as diferentes condições dos estudantes no que concerne à gratuitidade dos transportes públicos, financiamento, numerus clausus e qualidade do ensino. Tudo em desfavor dos francófonos.
Como em 68 aconteceu, hoje, jovens belgas lideram ideais/utopias que em tempo qualquer dos percursos humanos propicia dealbar contestatário. Revolução das Batatas Fritas, chamam-lhe. E vendem-nas em barraquinhas, assim as autoridades policiais o tenham permitido há dias. Dizem-se inspirados na tunisina Revolução do Jasmim. Esquecem a papoila, símbolo/ memória da Batalha da Flandres contra os ingleses. Mas o jasmim é comestível e a papoila não.
Nota: texto inspirado nos Sinais do Fernando Alves.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros