Andrea Kowch – “No Tresspassing Scarecrow” Andrea Kowch – “The Catch”
E se mugíssemos em vez de usar palavras? Seria possível entendimento? Conseguindo os bovinos comunicar e acasalar por esse meio, os humanos melhores provas dariam. Estariam superiormente atentos à acuidade, à nuance do som, ao olhar e ao trejeito que mais falam do que a fala. Demasiadas vezes as palavras entopem diálogos. Ruídos, como se má sintonia e grão atafulhassem ecrã feito rosto com boca laboriosa na articulação convencionada.
Na expressão do pensamento existem os prolixos, os desconfiados, os contidos, os hipócritas, os genuínos, os mentirosos. Os pusilânimes. Os sofistas que Platão definiria como "impostores, caçadores interessados em jovens ricos, comerciantes didáticos e atletas em combate verbal, purificadores de opiniões, malabaristas de argumentos, mais verosímeis do que verdadeiros, mais sedutores do que plausíveis." Os falaciosos são subespécie cujo classificar mais parece identificação latina de vivos terrestres. Taxonomia outra.
A falácia do espantalho intriga por argumentar alicerçada no engano das posições do interlocutor. Trama ideia ou (…)
Nota - texto ainda quente. Integral aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros