Yvonne Gilbert
A todos os pais e, em particular, aos arredados dos filhos pela conjunção da vida, presto homenagem. É ido o pensamento de pertencer à mãe a maior responsabilidade no crescimento de uma criança. Na sociedade que temos, ninguém com nível mínimo de análise conceptual pode negar que a figura masculina, consubstanciada no pai, ou quem dele pelo amor e dádiva faça a vez, é essencial para que o ser humano evolua harmonioso.
Nós, mulheres, quantas vezes sobrevalorizando o papel de mãe em detrimento do pai, temos por obrigação respeitar e valorizar o homem que connosco gerou os filhos tão amados. Superproteção das crianças pela figura materna e exclusivo exercício da autoridade pela figura paternal é erro crasso de que somos, maioritariamente, culpadas. Disto não beneficia ninguém. Mais digo: as mães que assim entendem o exercício do seu amor pelos filhos comprometem da família o bem-estar e o futuro. Delas, a culpa em fatia crescida, por que as crianças à injustiça são sensíveis e ainda mais ao desgaste repetido do pai amado. Cedo ou tarde, chegará o dia em que o erro - bem intencionado(?), erro porém - será pago com juros.
Vão difíceis os dias para a família. Ansiedades, cansaço, dificuldades várias, condicionam o comportamento que os pais têm por ideal. Porventura, a humildade do reconhecimento de fazerem o possível e disso darem conta pelo diálogo e pelo exemplo aos filhos é o que importa. E, sem culpas ou frustrações, vivamos a família com alegria e verdade.
Pais: recebam a minha sentida homenagem.
CAFÉ DA MANHÃ
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