Terça-feira, 17 de Junho de 2014

“DIA DA CONSCIÊNCIA”

 

Aristides de Sousa Mendes                                                             Visto concedido por A. Sousa Mendes

 

Desgraças não soem chegar isoladas. Ontem, além da goleada imposta pelos alemães à nossa seleção, ficámos a saber que o número de residentes neste retângulo plantado à beira do Atlântico diminuiu em sessenta mil cabeças. O INE fez contas e concluiu que o abaixamento demográfico abrangendo interior e litoral é devido à redução de nascimentos em 2013 conjugado com saldos migratórios negativos. De facto, entre mortes e nascimentos, o país perdeu 23 756 pessoas e fugiram para a emigração quase 130 mil. Jovens, na maioria, que não resistiram à elevada taxa de desemprego e perderam réstia de esperança no futuro que Portugal lhes tem para oferecer. Ficam os idosos com esperança de vida prolongada, muitos sem a alegria de netos que aumentem a família e com o desgosto da ausência na «estranja» dos filhos amados. Aguardam o verão que os devolva se no país destino a vida correr bem. Depois, um ano de solidão escorrendo em lágrimas pesadas.

 

Comemorado hoje o “Dia da Consciência” em homenagem de Aristides de Sousa Mendes, salvador de inúmeras vidas anónimas, entre elas as de quase dez mil judeus durante a II Guerra Mundial. Das personalidade salvas, constam:

_ Marc Chagall

_ Salvador Dali e Gala Éluard Dali

_ Calouste Gulbenkian

_ Bernardino Machado

_ Antoine de Saint-Exupéry

_ Ian Fleming (escritor das novelas James Bond)

_ Duque de Windsor e a sua mulher Wallis Simpson

_ Família Real Espanhola

_ Jolie Gabor, Magda Gabor, Eva Gabor e Zsa Zsa Gabor

_ Peggy Guggenheim

_ Max Ernst

 

“Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus.”

Aristides de Sousa Mendes

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:51
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2 comentários:
De Sisifo a 18 de Junho de 2014
Os erros das opções dos militares e políticos pós 25/04/74, conduziram o País a um beco sem saída. O obra de séculos foi desfeita em menos de um fósforo sem se cuidar do advir dessas opções. A “pesada herança” interna e externa foi e continua a ser entregue a oligarquias apoiadas pela grande potências, que nada mais fizeram do que acumular riquezas, enquanto os povos “libertados” continuaram na mesma e até escaldados pelo calor das guerras civis que se seguiram. Sobre isto os deuses nada dizem.
Sobre o diplomata, parece-me um personagem polémico que consta não ter salvo assim tanta gente, pois, para isso, consta que era necessário ter dinheiro. A lista de elite que publica sugere a confirmação. A Wikipédia tem uma página esclarecedora sobre a sua história. Se é minimamente isenta não o sei dizer. Poderá estar-se a criar mais um mito como tantos da história de Portugal.
Há um personagem da nossa história não muito longínqua que conseguiu evitar que Portugal se transformasse também num campo de batalha na II Guerra, e que parte dos seus 10 milhões de habitantes fossem esturricados e, nem por isso, o poder e os intelectuais actuais a isso se referem.
De Maria Brojo a 19 de Junho de 2014
Sísifo - irei consultar a Wiki. Neste texto, somente apresentei a subjetividade da minha opinião.

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