As «mentezinhas» que se têm por impolutas no que à pornografia concerne, soe constituírem grupo de fãs da dita. Sem pensar arrogante, eu que não aprecio filmes de ‘entra e sai e troca de parceiro’ digo: confundir pornografia com pintura ou ilustração erótica é próprio de espírito «poucochinho» porque escassamente informado ou porque a construção da matriz onde encaixa a personalidade teve condicionamentos de truz. Mas respeito conservadores armados em pudicos, gente com outros pensares – têm direito porque a diversidade compõe o mundo e, não caiam em fundamentalismos guerrilheiros, qual a legitimidade do outro que os rejeita?
Arenga surgida por via da intolerância contra imagens de trabalhos de pintores nomeados, contra filmes ou vídeos, contra passagens da literatura. O nosso (in)feliz Camões descreveu com mestria orgias no “Canto IX dos Lusíadas”. Qual o pupilo que não o leu, a ele voltou por lhe soltar fantasias e gritos acompanhados de esparrames hormonais? A propósito de tais derrames, lembro obra menor, tenho-a como tal me seja desculpada a opinião contramaré: “O Tubarão”escrita por Peter Benchley. Apelo ao nosso “Bosque Harmonioso” do Abelaira, à poesia erótica do David Mourão Ferreira e à inolvidável obra de Eugénio de Andrade. Séculos antes, outros (d)escreveram cenas que, havendo imaginação, provocaram orgasmos solitários em anónimos e múltiplos leitores. E o “Lugar do Morto” do António Pedro Vasconcelos? E a cena do capot protagonizada pela Ana Zanatti e pelo bonitão Pedro Oliveira? E muitos realizadores daqui e dalém que estimularam nos espectadores desejos incontidos, inconfessáveis para os confessos da civilização que já é criticável apelidar de judaico/cristã?
Pornografia é coisa outra. É exibição desmesurada. Básica sem carecer de descodificação intelectual como a lealdade do desenho dos músculos e deles a proporção, paupérrima no imaginário subentendido. Sem fito maior que lucro rápido. Porém, se a muitos facilita prazeres sem que aviltados sejam inocentes povoando rábulas chicanas que os direitos dos menores contrariam, é crime contra a sociedade? Pecado mortal ou venial ou simples prova das leis da oferta e da procura? Dêem resposta exata sociólogos e teólogos. Sou mulher simples. Mais não arrisco pelo défice no pensar especialista.
ou fartar vilanagem? ou será que também há arte no "entra-e-sai"? ou ignoramos que há gostos p'ra tudo e que há locais especializados onde cada um mostra ou admira aquilo que lhe enche o olho? creio já ser por de mais evidente que tem um fraquinho por estas cenas, acrescendo que também o mistura com algum capricho (prazer?) em o exibir. naturalmente haverá muita gente (crescida, equilibrada) que se compraz com a subjectividade e a intimidade que estes temas merecem. naturalmente, o proibido (chocante, escandaloso, provocante) vende aos incautos, curiosos, irreverentes, rebeldes (menos responsáveis).
o estilo da abordagem é bem indicador duma atitude ressentida: as mentezinhas que se têm por impolutas... soe constituírem grupo de fãs da dita... seria interessante provar, pois o soe tem muita força (ou falta dela?).
sem pensar arrogante? ou com? espírito poucochinho... qual? escassamente informado... ou a grande maioria? é uma questão de nos subjugarmos à informação ou de termos uma sensibilidade que nos leva a não gostar? como em música ou em poesia ou em arquitectura.
teve condicionamentos de truz (bela expressão)... um espanto! pois terá tido, pelo já relatado, não tanto ficcionado, com vendas relacionado?
conservadores armados em púdicos... uma traiçoeira cereja a rematar o bolo (de lamber e chorar por mais).
parece não haver dúvida que as artísticas cenas não são nada básicas nem desmesurads e exigem uma elevada capacidade de descodificação intelectual (Camões, sem um olho, desforrava-se nas palavras e no não tão paupérrimo imaginário subentendido: foi um génio!).
«Pornografia é a representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obscenos destinados a serem apresentados a um público e também expor práticas sexuais diversas, com o intuito de despertar desejo sexual no observador. O termo deriva do grego πόρνη (pórne), "prostituta", γραφή (grafé), representação.»
qualquer (?) das suas 3 meninas cai fora da definição (ou não?)
veja-se esta cena do Mark Blanton, encaixada na "Arousal Art"
Pornografia generalizada, para atrair atenção. Continue assim que acabas em Folliwood. Não fosse pelos milhares de outros a fazerem o mesmo.
Dê uma olhada à Escola de Frankfort e ao Tavistock Institute. Se fores por ai, chegará a conclusão que o seu pensar na verdade é plantado desde à primária. Náo é sua culpa. Somos todos vítimas da Serpente que envelolve o mundo. Por acaso trata-se de uma Serpente muitíssimo rica.
Se quizer, pode casar com a sua namorada. Agora é lei. Ai daqueles que não gostarem...
Lembran-se da Tamara de Lempika? (Devia buscar na internet para dar uma conta correcta do nome). Pois bem, trata-se de uma senhora que se dedicava a pintar mulheres. Talves pintava mulheres por que não podia pintar homens. Ai que se o tivesse feito, seria ainda mais famosa. Imagino que os quadros da senhora valeriam mais que os poucos milhares que valem hoje.
Hoje em dia andam a dar instrução em escolas públicas de como ter «sexo-seguro» com pessoas do mesmo sexo. Por ai vamos. Ao final da classe, distrbue-se camisinhas. Não vá a criançada estar desprotegida...
«Tamara foi também uma notável figura da boemia parisiense, tendo conhecido nomes como Pablo Picasso e Jean Cocteau. Famosa por sua beleza física, era abertamente bissexual e seus casos com homens e mulheres causavam escândalo à época. Na década de 1920 esteve associada intimamente com mulheres lésbicas e bissexuais em círculos de artistas e escritores, como Violet Trefusis, Vita Sackville-West e Colette. Seu marido, supostamente não contente com seu comportamento, a abandonou em 1927 e o divórcio efetivou-se no ano seguinte.
Obcecada por seu trabalho e vida social, Tamara não negligenciou apenas seu marido, mas raramente via sua filha Kizette, imortalizada em vários quadros: Kizette em Rosa de 1926; Kizette na Sacada de 1927; Kizette Dormindo de 1934; Retrato da Baronesa Kizette de 1954-1955 etc. Em outros quadros, as mulheres retratadas tendem a parecer Kizette.»
a arte 'pin-up' que enfeita o "Pedalar nu em Lisboa" assinada por Keith Garv tem um site com os seguintes avisos à entrada:
ADULT ORIENTED ART
BY ENTERING THIS SITE YOU CERTIFY
THAT YOU ARE 18 YRS OR OLDER,
AND ARE NOT OFFENDED BY
SUCH MATERIAL»
http://www.garvgraphx.com/
claro que estes avisos são só para mentezinhas impolutas, pois a galeria demonstra à saciedade a lealdade do desenho (nada de exibição desmesurada) e a devida proporção muscular, puxando aos limites pela descodificação intelectual (penso eu de que... )
Olha que todas as mulheres Sofrem do mesmo desgosto Faltam-lhe as cores no rosto Desse mal que te referes E tu agora que queres Que te faça filha minha Faz festas á passarinha Enquanto o pássaro está ausente Assim faz toda a gente E eu também coçava a minha.
Oh Teresa C. Na se rale com as Bocas (?). Nós e elas continuaremos a tocar ao bicho (e à bicha)pois "humanum est". No entanto e dada a moral vigente negaremos veementemente. E sabe que mais, se a apanhassemos a geito os comentadores e comentadoras chamávamos-lhe um figo...(os e as que gostam da fruta)
Have a merry and bright day
Pornografias popularunchas( ou nem tanto) no you tube:
Quim Barreiros Fui acudir
Je T`aime Moi Non Plus- Tribute to Birkin & Gainsbourg