Oleg Zhivetin – “Mother And Daughter” Oleg Zhivetin
Ser mulher também é viver alguns meses MARÉ CHEIA
para ser MARÉ VIVA num só dia
Ver nascer
aquele que há-de ser
Razão
Vida
Continuação
Alternativa
e nunca, nunca mais(?)
se sentir MARÉ VAZIA
Poema cuja autora é a mui querida parceira de escrita “Era uma Vez" e publicado em “Colectânea de Poetas em 1983”
ÚLTIMA HORA
"A Academia de Grammy latinos, que entrega prémios aos artistas mais destacados da música latina, anunciou hoje que Carlos do Carmo será um dos agraciados com o prémio de Excelência Musical - «Lifetime Achievement», que celebra a carreira do fadista." ´É o primeiro português a receber o mais importante galardão desta academia. Está de parabéns Carlos do Carmo e Portugal.
Está previsto que o troféu seja entregue a Carlos do Carmo no próximo dia 19 de novembro deste ano, no Hollywood Theater da MGM, em Las Vegas, Estados Unidos da América. Nesse mesmo mês estreará em Portugal um filme documental sobre a vida e a obra de Carlos do Carmo realizado por Ivan Dias. Neste momento, e até ao final do ano, estará patente na Cordoaria Nacional, em Lisboa, a exposição "Carlos do Carmo 50 Anos".
Gravuras de excelente requinte. A complexidade a fracturação cubista das cores deslumbra os olhos do espectador. Afigura-se que a escolha de alguns motivos que trata, terá sido inspirada nos retábulos e pinturas das igrejas ortodoxas. Parece-me que este pintor, nascido na República Soviética do Usbequistão, tem um a certa sensibilidade feminina para tratar do tema do amor e da maternidade. A Maria do Céu não se cansa de nos trazer belas imagens ao seu blog e ao mesmo tempo divulgar o trabalho de artistas que, ao vulgar cidadão da província como eu, passam despercebidos.
A.Reis - acertou em cheio ao caraterizar o pintor. Afirma Oleg Zhivetin: _ "Revelo na minha pintura o que as pessoas não podem ver na vida real. Procuro mostrar a beleza da individualidade, da inteligência, dos sonhos e emoções diferentes em cada ser humano.”
Oleg Zhivetin desenvolveu uma obra orientada para temas como o amor, valores, através da incorporação de flores e pétalas, símbolos de beleza, simplicidade, pureza, bem como ícones russos e imagens religiosas, na maioria servidos por linhas sensuais, aplicação de ouro, prata, cobre, riquíssima paleta na cor que o identificam. São muitos os colecionadores dos seus trabalhos. Atualmente, reparte a sua vida entre a Califórina e a Rússia.
Só as mulheres podem sentir o prazer da gravidez e deslumbramento de trazer uma nova vida no seu útero. A nós os homens só toca a contentamento natural e a curiosidade pelo que virá ao nosso convívio. Numa noite do início de Primavera de há umas dezenas de anos atrás, dormindo eu com alguma profundidade, ainda os raios da aurora mal tocavam o horizonte, fui abalado por fortes bordoadas na persiana do meu quarto. A minha sogra com voz estasiada clamava: - Tomané! Está tudo bem, é um menino! Fiquei atónito e, durante alguns momentos, fiquei mudo e sem saber o que fazer ou dizer.
Carlos do Carmo é um dos expoentes da música portuguesa, e não só do fado onde soube juntar-se a letristas e músicos que o fizeram evoluir a nível melódico e de poema. Na música ligeira, também conseguiu dar o seu cunho artístico às músicas que interpretou, parecendo haver nele um certa influência da música francesa, o que não enjeito dada a mestria com que interpretou temas como a “Valse à Mille Temps” de Jacques Brel. Homem de convicções e de palavra interventiva. Pode haver, quem com ele não simpatize pelas suas convicções de esquerda, mas profissionalmente temos de lhe fazer justiça. O prémio é absolutamente merecido e, ainda bem que vai receber vivo e com energia para nos apresentar mais trabalhos. O tema que a blogger seleccionou, e com grande sensibilidade o fez, é, quanto a mim, um dos mais belos que Carlos do Carmo interpreta. Foi a musica que levou ao Festival da Canção de 1976. A música e letra são de José Luís Tinoco que, num momento de rara inspiração, construi um das melhores melodias portuguesas que conheço.