Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015

O «GRITO» DAS ÁRVORES

James Francis Dandy - disappointed-love.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

James Francis Dandy – “Disappointed Love”

 

 

Se uma árvore cair numa floresta, sem ninguém por perto, é emitido algum som? De acordo com uma investigação de cientistas franceses, as árvores que estão a perecer emitem ruídos que indicam a sua morte eminente antes de caírem.

 

 

 

Investigadores da Universidade de Grenoble conduziram vários testes laboratoriais que indicaram que quando as árvores sofrem de seca prolongada – o que começa a provocar a sua morte – emitem estalidos ultrassónicos, que são 100 vezes mais rápidos que os sons passíveis de serem ouvidos pelos humano.

 

 

 

Nas experiências, os cientistas utilizaram lascas de pinheiro morto embebido em hidrogel para simular uma árvore viva. Posteriormente, expuseram o gel a um ambiente artificialmente seco e registaram os ruídos causados por bolhas de ar que se acumularam, o que simula as condições que uma árvore enfrenta durante uma seca.

 

 

 

Segundo Philippe Marmottant, investigador principal do estudo, esta metodologia ajuda a acelerar o processo de desidratação e permite aos cientistas estudar o fenómeno mais rapidamente. “Podemos acompanhar a articulação das bolhas e o que descobrimos é que a maioria dos sons que foram registados está ligada às bolhas”, indicou o investigador ao Inhabitat. “Digo maioria dos sons porque pode haver outras causas para os sons como rachas na madeira ou insetos. Mas a maioria dos sons que ocorrem durante as cavitações são devido a estas bolhas”.

 

 

 

Agora que o fenómeno foi descoberto os investigadores estão a trabalhar num equipamento para permitir  ao ouvido humano detetar os sons das árvores.

 

 

 

Nota – Fonte

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
link | Veneno ou Açúcar? | favorito
6 comentários:
De ERA UMA VEZ a 30 de Janeiro de 2015
Era o pinheiro mais alto aqui do bairro
o único dos quatro iniciais
o arquitecto a desenhar sem lhes tocar
e eu a gritar-lhe livre-se
nem um risco a mais

Altaneiro
parecia um farol sem faroleiro
Atrevido
deu em rachar o muro alto do vizinho
o perigo era grande e espreitava
e eu fazendo de conta assobiava
adiando o inadiável

Era Janeiro e o meu pai partia...
(ele que também o defendia)

Então pois tem de ser
marcou-se o dia
e o meu coração atormentado
inventava ainda uma espécie de milagre por acontecer

Ao cair da noite
olhei-o e demorei o olhar
mal sabes tu que será a última vez que anunciarás o nascer do sol

Fugi antes do crime
mal embrulhada em roupa velha e quente
atravessei avenidas e ruelas
nos ouvidos as máquinas e as serras
e a seiva a correr em lágrimas

voltei a custo ao fim da tarde

Fiz o luto dos DOIS adoecendo
Postura igual desassombrada
Um velho e doente, o outro não, presente
e a vida roubou-me os dois tão indiferente
como se não doesse nada

Quando os dias cresceram de novo e aqueceram
e voltei ao meu pequeno mundo
reparei que o céu era maior e mais azul
Era verdade que Deus fecha uma porta escancarando uma janela

Pois é
há um lugar dentro de nós
onde se guardam os pais os amores os pinheiros bravos
e os nossos queridos bichos
como se fosse a nossa arca de Noé

Ainda hoje o lembro com culpa e com saudade
e na cama de rede que criei onde ele estava
me deito
sonho e olhando o céu

espreito o nascer do sol como ele espreitava...

De Maria Brojo a 31 de Janeiro de 2015
ERA UM VEZ - Quantas saudades, amiga querida. Com a sua permissão publicarei o seu magnífico texto na segunda-feira. Tão lido Deus meu!

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