Andrew Bennett
Enchem o calendário os ‘Dias de’. Noticiam o acontecido em determinado dia de um ano qualquer. Só em Abril, uma dúzia de assinalados. Houve a 1, o Dia dos Enganos, a 2, o do Livro Infantil, o Dia Mundial da Saúde a 7, o da luta contra o cancro e da astronomia a 8, o da Imprensa a 13. A16, o único que nasceu da proposta de um otorrino português e foi "exportado" para o resto do mundo - Dia Mundial da Voz. Mais três aguardam celebração: amanhã, o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor e o Dia Mundial do Escuteiro, a 29, o da dança. Faltam três dias para o Dia da Liberdade que os cravos enfeitam. Hoje, em quase todo o mundo, cabem à Terra vinte e quatro horas que a pensam. O seu futuro, em crescendo, inquieta os espíritos. Não é ao acaso dito que o planeta deve proteger-se do homem. Aos sete pecados mortais que fazem sofrer o planeta, foi somado o da poluição eletrónica. O lixo informático acumulado, traduzido em energia, alimentaria milhões e milhões de casas. E fica novo recado aos atentos ambientais: usar com parcimónia e utilidade as teclas.
Ao ser difícil poupar a Terra sem poupar o homem, não podia omitir do Dia da Terra! Ela nos faz e constitui. Átomo a átomo incluindo o imenso vazio entre eles.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros