Das raízes encaixadas na terra, nela abrindo carreiros, deslumbra o esplendor crescido que à superfície evolui de débil a tronco firme. Na base, relva aparada ou erva em desordem, outras espécies catam vida no húmus feito de mortes cíclicas. E o silêncio da água esgueira-se por ele e desce e faz irromper outras vidas. Talvez perecíveis em fracção dum piscar de olhos do Universo, talvez resistentes a séculos humanos.
Dia será chegado, que propósito ou borrasca ou selvajaria derrubem árvores ancestrais e nada mais reste que molhada de troncos esquecidos. Antes, é o porte digno, o fascínio, a sombra espraiada, a tentação pagã de adorar a matriarca/deusa Terra.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros