Ele garante suprimir durante dois anos o IA e o imposto de circulação. Descontar cinco mil euros na compra de um veículo eléctrico. Se trocado por um «gasolina», aumentar o desconto para seis mil e quinhentos. Maiores os benefícios esperam frotas de empresas. A Renault-Nissan compromete-se a criar 200 postos de trabalho em Sines, Estarreja ou noutro lugar com universidade e porto marítimo próximos. Boas acessibilidades importam. Objectivo: exportar e promover, com mão-de-obra portuguesa, o fabrico de baterias de iões de lítio que abasteçam automóveis eléctricos. Uma por prédio novo. Parece-me bem.
Aos microfones, o representante do ACP, Automóvel Clube de Portugal, reduziu a nada os propósitos:
_ pura demagogia! Carga rápida das baterias dá para meia dúzia de quilómetros, carga lenta para uma centena. As frotas das empresas trabalham, não passeiam. Copiar os alemães é melhor – dois anos sem IA e imposto de circulação.
Presente a facilidade da cópia. Omisso o facto da investigação em ciência não parar durante a trindade de ciclos prevista. Que o conhecido hoje é ultrapassado amanhã. Que nada há definitivo na existência. Que a velhice no pensar não é comandada pelo B.I. . Que crença e esperança em falta é depauperação do «ser».
A ACAP, um «a» a mais no meio, bateu palmas.
_ Abater um veículo em fim de vida útil é acertado. Incentivos no sector são positivos. Sempre.
E pessoa comum, tal qual eu, pasma. Desconfia. Interpela as diferenças. As apreciações deviam ser inversas? Mera discordância ou incidente politiqueiro? No entretanto, dei resposta. Ouviram-na os botões que não existem no «nada» de cetim.
CAFÉ DA MANHÃ
Fast car -Tracy Chapman
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