Women paintings by Paul Kelley Vincent Giarrano
É conforto indesmentido ter um nick em vez do nome num blog ou numa rede socal: almofada o ser. A bondade do mistério não se fica pela comodidade - aumentam os graus de liberdade do imaginário confesso, da verbalização de metafísicos humores, t(r)emores e dores. Posso retirar a infância da moldura e supor que o soldadinho austríaco, girando na caixa, rufará ad eternun o tambor. A mola tensa sem largar o menino, este sem largar o tambor. O mistério como resina odorífera atraindo a ex-Tati.
Um petit-nom inocente é cambraia pousada nos registos impressos pelo ato de escrever. É como pintar uma tela. Dos caracteres combinados, sejam códigos, realidades ou cores alindando a alvura do linho enrijado por goma, surge esboço. Impreciso. Difuso. Arisco e tentador. Quem quiser saber, logo ali, o que promete considera-o insatisfatório; quem o delineou não resiste ao jogo de cores. E pinta. Volteia na paleta o pincel. Vai ao óleo de linhaça. De novo à tela. Afasta-se, semicerra os olhos, mergulha o pincel no branco para esconder, no preto descarado para impressionar.
A finalizar as arengas em que me envolvo aqui há uma década, veio nome legítimo com assentamento burocrata que não Tati ou Teresa C.. O que mudou? Muito ou nada. Ao muito evito-o. Recolho-me no aconchego do nada. Que sou.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros