Justice by fabiano Millani Golden Shot of Justice by Alikas Apoglu
Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de Julho.
Advogado : Que ano?
Advogado: _ Essa doença, a ‘miastenia gravis’, afeta a sua memória?
Testemunha: _ Sim.
Advogado: _ E de que modo ela afeta a sua memória?
Testemunha: _ Eu esqueço-me das coisas.
Advogado: _ Esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que tenha esquecido?
Advogado: _ Que idade tem o seu filho?
Testemunha: _ 38 ou 35, não me lembro.
Advogado: _ Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: _ Há 45 anos.
Advogado: _ Qual foi a primeira coisa que o seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: _ Ele disse, 'Onde estou, Berta?'
Advogado: _ E por que é que a aborreceu?
Testemunha: _ O meu nome é Célia.
Advogado: _ Diga-me, doutor... Não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?
Advogado: _ O seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: _ Sim.
Advogado: _ Que idade é que ele tem?
Advogado: _ Sobre esta foto sua. O senhor estava presente quando ela foi tirada?
Advogado: _ Então, a data de conceção do seu bebé foi 8 de Agosto?
Testemunha: _ Sim, foi.
Advogado: _ E o que é que estava a fazer nesse dia?
Advogado: _ Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: _ Certo.
Advogado: _ Quantos meninos?
Testemunha: _ Nenhum.
Advogado: _ E quantas eram meninas?
Advogado: _ Sr. Marcos, por que acabou o seu primeiro casamento?
Testemunha: _ Por morte do cônjuge.
Advogado: _ E por morte de que cônjuge ele acabou?
Advogado: _ Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: _ Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado: _ E era um homem ou uma mulher?
Advogado: _ Doutor, quantas autópsias já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: _ Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
Advogado : _ Aqui no tribunal, para cada pergunta que eu lhe fizer, a sua resposta
deve ser oral, está bem? Que escola frequenta?
Testemunha: _ Oral.
Advogado: _ Doutor, o senhor lembra-se da hora a que começou a examinar o corpo da vítima?
Testemunha: _ Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado: _ E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: _ Não... Ele estava sentado na maca, questionando-se por que razão eu estava a fazer-lhe aquela autópsia.
Advogado: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
Advogado: _ Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da vítima?
Testemunha: _ Não.
Advogado: _ O senhor verificou a pressão arterial?
Testemunha: _ Não.
Advogado: _ O senhor verificou a respiração?
Testemunha: _ Não.
Advogado: _ Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: _ Não.
Advogado: _ Como é que o senhor pode ter a certeza?
Testemunha: _ Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: _ Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: _ Sim, é possível que ele estivesse vivo e tirando o curso de Direito em algum lugar!
Piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São frases realmente ditas e transcritas textualmente pelos taquígrafos que tiveram de permanecer calmos enquanto estes diálogos aconteciam à sua frente.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros