Alex Levin
“Uma jornalista da CNN ouviu falar de um judeu muito velhinho que todos os dias, duas vezes por dia, ia fazer as suas orações ao Muro das Lamentações e decidiu entrevistá-lo.
Pôs-se ao pé do Muro à espera e passado um bocado lá apareceu ele a andar com dificuldade, em direção ao sítio onde costumava rezar.
Esperou uns 45 minutos que o velhinho acabasse de rezar e quando ele voltava, vagarosamente, apoiado na sua bengala, aproximou-se para a entrevista.
_ Desculpe, chamo-me Rebecca Smith, sou repórter da CNN e gostava de o entrevistar. Como é que se chama?
_ Ytzhak Feldman.
_ Senhor Feldman, há quanto tempo vem rezar ao Muro?
_ Há uns sessenta anos.
_ Sessenta anos? Isso é incrível! E o que é que o senhor pede nas suas orações?
_ Peço que os cristãos, os judeus e os muçulmanos vivam em paz. Peço que todas as guerras e todo o ódio terminem. Peço que as crianças cresçam em segurança e se tornem adultos responsáveis. Peço amor entre os homens.
_ E faz isso há sessenta anos, todos os dias?! Como é que o senhor se sente?
_ Sinto-me como se estivesse a falar para uma parede...”
CAFÉ DA MANHÃ
Alex Levin, Arthur Sarnoff
O presidente desta coisa fedorenta, por via dos mandantes, chamada Portugal, ontem, fugiu como o diabo da cruz dos estudantes da Escola António Arroio. Concedeu-se tolerância de ponto, já li. Incoerência preferível a ficar mal nos retratos das «têvês» e dos jornais. Ninguém diria ser o mesmo homem que na cerimónia onde foi empossado no segundo mandato, exaltou os jovens centrando-os nas suas preocupações a cinco anos. À escola enviou substitutos apanhados sem cinto e com calças a escorregarem das mãos. Antigamente, a isto chamava-se cobardia; agora, talvez estratégia conveniente. Salvou-se de um desaforo, justo, aliás, mas escondeu-se em areia volúvel sob ventos juvenis. Facto tanto mais escandaloso por se tratar de uma manifestação pacata e cívica de estudantes na área artística do secundário sem, como exemplo, cantina possuírem. Como também li, não tarda, surgir no Facebook explicação que o desenrugue de outra malfeitoria.
Hoje, a novidade é outra. Inquieta-se o Sr. Cavaco: _ Porque não é maior a natalidade em Portugal? Resposta sintética: _ Pela falta de estruturas que os mandantes não superam e porque o povo é incomparavelmente mais pobre do que ele. Indo além, a progressiva desvalorização das mulheres na família que trabalham de sol a sol e das famílias deu no que deu. Se o Sr. Cavaco e seus «paquetes» retirassem as máscaras de todos os dias, nem sabem o bem que aos portugueses faziam!
Dava jeito ter mais bebés sob o ponto de vista da receita nacional? Os ricos e seus descendentes que os engendrem. O povo está exaurido.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros