Nem sempre é fácil começar pelo início. Sendo a ciência continuidade de descobertas, situar a génese dum conhecimento é tarefa quase impossível. Certo é a NASA, na senda da conquista espacial, ter logrado saberes que revolucionaram quotidianos no mundo todo. Vem este assunto ao caso da Rita Vasconcellos usar um belíssimo têxtil polar na última vez que nos vimos.
Para desbravar a questão, revelam-se necessários conhecimentos anteriores: polímeros e plásticos. Etimologicamente, a palavra polímero quer dizer muitas partes. Dezenas de milhar de átomos constituem-nos segundo conjuntos de átomos repetidos. Pelo tamanho desmesurado, as moléculas (conjuntos de átomos) são designadas por macromoléculas ou cadeias. São classificados como naturais (a borracha, o algodão e a lã) ou sintéticos (polietileno, PVC e nylon).
A civilização em que nos inserimos teve começo com três materiais: metais, cerâmica e vidro. Os plásticos são recentes em tempo histórico. O termo plástico deriva do adjetivo grego «plastikos» cujo significado é moldável. Na Europa, são consumidos, em média, 30 milhões de toneladas de matérias plásticas. Possuem tempo de vida útil como qualquer outro material. Inconveniente: as vantagens dos plásticos tornam-se desvantagens quando é pretendida a sua eliminação. É neste contexto que tem cabimento o processo de reciclagem e respetivas consequências.
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CAFÉ DA MANHÃ
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