Quinta-feira, 15 de Novembro de 2012

FOI ONTEM, MAS A TEMPO

 

Não quero, resisto à primeira, mas, quando da arte é o tratado, resigno-me e cedo. O Google, esse tentador, assinala o que deve e não. Ontem foi o ‘bem lembrado’ a acontecer.

 

Amadeo de Souza-Cardoso no Google

 

Imperdoável seria a omissão do aniversário de Amadeo de Souza-Cardoso, nascido em Manhufe em 14 de Novembro de 1887 e que a ‘pneumónica’ levou aos trinta e um anos. Aliás, a zona pertença de Amarante, foi também berço doutros que importam na cultura e sociedade portuguesa, quiçá mundial: Teixeira de Pascoaes, Eça de Queiroz, Carmen Miranda, António Mota, Agustina Bessa-Luís.

 

 

 Na estada em Paris, deambulando por Montparnasse e noutros lugares de perdição para o «guesinho» na, à época, capital das artes, tomou contato com o Impressionismo. Mais tarde, aceitou os acenos expressionistas e cubistas. Largou o caricaturista cuja pele vestia. Pintura, daí em diante, seria estar na vida. Cubismo Analítico, modo de expressão.

 

Amadeo de Souza-Cardoso (Procissão Corpus Christi e Cozinha de Manufe)

 

Em escolas e mostras internacionais, conheceu, entre outros valores pictóricos, Modigliani e Antoni Gaudí. Na mesma altura, arrojou exposições motivadoras de novidade e algum escândalo em Portugal (uma no Porto, outra em Lisboa). Do Expressionismo, partiu para colagens conjugadas com outras experimentações plásticas.

 

Amadeo de Souza-Cardoso (Retrato de Paul Alexander e obra sem título), Almada Ngreiros (Retrato de Amadeo)

 

Amadeo de Souza-Cardoso – o ‘bem lembrado’ d’ontem.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Fernando Tordo & Stardust Orchestra

publicado por Maria Brojo às 10:16
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Quinta-feira, 5 de Abril de 2012

MÁ NOTÍCIA

Amadeu de Souza Cardoso

 

Soube isto dum lugar de beleza que sempre me enfeitiçou:

O Centro Cultural de São Lourenço, em Almancil, um dos ícones da cultura no Algarve ao longo das últimas três décadas, e local de eleição do pintor e prémio Nobel da literatura Gunter Grass, vai encerrar por tempo indeterminado.
Ao longo de 30 anos o Centro Cultural de São Lourenço (CCSL) tornou-se numa galeria de arte de renome internacional e por ali passaram alguns dos mais conceituados artistas plásticos contemporâneos, poetas e músicos, nacionais e estrangeiros, entre os quais se destacam José de Guimarães, João Cutileiro, Antoni Tàpies ou Günter Grass, Prémio Nobel da Literatura.
“O Gunter Grass é um grande amigo nosso que gosta muito do Algarve e expôs cá várias vezes, já o Antoni Tàpies (recentemente falecido), expôs pela primeira vez em Portugal na nossa galeria, há uns 25 anos, quando ninguém sabia ainda quem ele era”, contou à Lusa Marie Huber, fundadora e dinamizadora do CCSL.
Localizado a cerca de 100 metros da Igreja de São Lourenço, em Almancil, o Centro Cultural abriu portas a 7 de março de 1981 por iniciativa do casal franco-alemão Volker e Marie Huber, que se apaixonou pelo Algarve e decidiu criar uma galeria de arte. O objetivo era que o espaço fosse um ponto de encontro e de partilha entre artistas, público e comunidade local.
“Este foi, literalmente, o centro da minha vida nos últimos anos, mas acho que todas as coisas têm um princípio e um fim e eu sinto que chegou a altura de me retirar. Tenho esperança nas novas gerações e gostava que, na minha ausência, alguém jovem pegasse e dinamizasse este projeto”, disse a fundadora.
O CCSL é fruto de um minucioso trabalho de recuperação de cinco casas rurais com mais de 200 anos e, nas últimas três décadas, foi palco de muitas
exposições de arte contemporânea, concertos musicais e alguns encontros de escritores, tendo sido visitado por mais de um milhão de turistas nacionais e estrangeiros.
Marie Huber, que com o seu marido Volker reuniu uma vasta coleção de arte está agora a organizar uma festa de despedida no dia 7 de abril em que vai juntar vários amigos do centro, com os quais pretende partilhar parte da sua coleção. Assim, “cada convidado poderá, mediante uma participação de 100 euros, adquirir um vale numerado que corresponde a uma obra de arte. Como todos os vales são vencedores, todos os convidados vão para casa com uma boa recordação do Centro Cultural de São Lourenço”, explicou.
Além disso, a intenção é tornar esta festa de despedida num “momento inesquecível” e a celebração incluirá “boa comida, bebida e arte, como sempre foi a tradição da casa”, revelou Marie Huber.”

 

Má notícia. Fica a saudade e a esperança de alguém com as aptidões necessárias reabrir honradamente a preciosidade cultural algarvia.

 

Fonte: http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=126031

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 12:06
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