Nuno Pinheiro
Linhas depuradas inauguram a entrada. Pendurados os abafos num bengaleiro/escultura metálica, libertos os gestos, cirandar pelo espaço é prazer. Luz a rodos que os verdes das floreiras interiores e exteriores encantam.
Teresa C. (homenagem a Manuela Pinheiro), Ernâni Oliveira, Bravo da Mata
Teresa C.
Originais a óleo, maioria, ou a guache forram, sem excesso, paredes. O do Ernâni remete para a profissão do casal. Móveis de design com linhas apostadas no linear. A simplicidade e restrição de objectos ociosos, minimalismo soe dizer-se, é a característica fundamental. Não seja julgado frio, pelo despojamento, o resultado. Sucedem-se recantos onde apetece ficar entretido numa leitura aconchegada, silenciosa seja esse o desejo. No escritório, parede com livros arrumados em biblioteca que rasa o tecto. Escada deslizante permite aceder às prateleiras cimeiras. A muita tecnologia não sobrecarrega ao surgir como reservada ao essencial pelas formas simples, bem esgalhadas, e cabos invisíveis.
Manuela Pinheiro (as três primeiras obras, pertencendo a última à colecção 'Afectos' da mesma pintora), Teresa C., peça de autor que não registei
Não há divisão rainha. Sem fracturas, todas se harmonizam ao avançar duma para outra. Preto, branco, encarnado, tons de terra e mar associam ao espaço a bondade da natureza.
CAFÉ DA MANHÃ
Sugestão do 'Cão das Artes'
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros