Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2015

SE FOSSE A ANGELINA JOLIE

Angelina Jolie - Shahin Gholizadeh  (2).jpg

Hilary Clinton by Daniel Morgenstern.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Angelina Jolie by Shahin Gholizadeh     Hilary Clinton by Daniel Morgenstern

 

 

 

Se, por alguma maldição, fosse a Angelina Jolie – é linda, tem miolos e admiro-a, mas ter a vida ao léu aterroriza-me – o que faria primeiro era despedir o Brad Pitt. Ao homem ninguém lhe tira o ar de anjo emancipado. Em “puto”, o papel de querubim assentava-lhe como luva. Em adulto, o clássico bigode de seis dias não condiz com os membros alados que parecem, a qualquer momento, despontar-lhe das costas. E o incómodo de adormecer ao lado dum «anjolas»? Para mim, que durmo toda a santa noite de uma assentada, seria tormento imaginar poder vir a ser despertada por asas «penadas». E depois, fantasio numa chegada ao Além um diálogo com aquele homem. Qualquer diálogo com a criatura deve ter como recheio pazadas de Yah – o «tá» from L.A. – e, traduzido seria qualquer coisa do género disto: “Yah! Issé a partir como tocá lá, mas eu é qui vim pá vos comandá, bô zé qui bouja lá de mu puá elevo o consumo di cuca! Mêmo qui não gosta mi escuta! Tou pronto prá qualquer disputa. Yah! Yah!”

 

 

 

Depois, há o detalhe do Brad Pitt ser nono primo do Obama e a Angelina também prima em nono grau mas da Hillary. E se os antepassados se alevantam? Cruzes, canhoto!

 

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
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Sexta-feira, 1 de Março de 2013

"Whatever Lola Wants"

 

Ilaria Robert

 

John Keats na "Ode a uma Urna Grega", escreveu:

“Beleza é verdade, verdadeira beleza, - isso é tudo.

Sabeis na terra, e todos precisam saber.”

 

Procuramos a beleza que se esgueira e cada um inventa. Num rosto, num perto ou num horizonte. Indiferentes aos critérios e cânones dos estudos que investigadores sobre a beleza fazem tese. Talvez os humanos lhes obedeçam e confirmem créditos à ciência que os gera.

Ou não.

 

Pela subtileza de traços discordantes que induzem fantasias, lábios cheios como os da Angelina Jolie são fascínio para muitos. Boca insubmissa às regras clássicas e outras graníticas nas normas.

 

O quê/muito da inocência que transparece da inquestionável beleza da Marilyn é a sensualidade abrangendo mitos sem tempo no tempo. De Eugénio de Andrade, no “Coração do Dia, Mar de Setembro”, a constatação:

“Branco, branco e orvalhado

O tempo das crianças e dos álamos.”

 

Eugénio de Andrade, na mesma obra, torna a escrever sobre fundos humanos. Servem como luva à beleza senhoril de Audrey Hepburn.

“Mãe…

Na tua mão me levas,

Uma vez mais

Ao bosque onde me sento à tua sombra.”

 

Nota: publicado também aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:16
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Terça-feira, 19 de Outubro de 2010

AMOR EM CÓLERA E GUERRA

Kate Kretz, Marc Lee

 

O amor resiste à crueldade dos tempos e, por ora, escapa aos indicadores económicos, quais radiografias ou ecos ou tacs que analisam subterrâneos do visível a olho nu. Ninguém se opõe ao sentimento de mansinho insinuado ou nega escancarar a janela íntima se ele bate com força e entra abruptamente. Pode negá-lo depois, amaldiçoá-lo até, esquecê-lo, não fora um qualquer dia em que a memória retrocede e o emoldura com ouro ou metal corroído.

 

A Embaixadora da Boa Vontade da ONU para os Refugiados, Angelina, Jolie de apelido e jolie de facto, tanto recebeu ao dar presença e afecto e esperança que acumulou reserva bastante para realizar o seu 1º filme. De amor com sofrimento e mágoa. Com renascer de corpo e alma. Provocador ao defrontar ódios étnicos que desde os noventa de 2000 até hoje separam sérvios e bósnios. Na essência, o guião conta a paixão nascida entre uma mulher de Saraievo, muçulmana, e o seu violador, soldado sérvio. Em Abril, Angelina visitou os campos de refugiados da Bósnia, em Agosto, encontrou-se com representantes da Presidência Interétnica e reflectiram juntos modos de ajuda a esses mesmos concentrados em lugares do país.

 

Aprestava-se a partir da Hungria e continuar a rodagem em Saraievo, quando viu cancelado o visto – as autoridades da Bósnia, as mesmas que a ouviram em Agosto, entusiasta, falar do projecto cinematográfico, cederam agora à pressão dum grupo de mulheres vítimas da guerra. Classificam-no ofensivo às dores passadas. Esquecem o crescendo da desconfiança étnica na Bósnia que o filme poderia suavizar.

 

Gabriel Garcia Marquez no “Amor em Tempo de Cólera”, Emir Kusturica em “La Vie Est Un Miracle”, Júlio Magalhães no “Um Amor em Tempos de Guerra” e muitos outros a semelhante aventuraram-se. Será este o verdadeiro tempo de guerra e cólera?

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 11:49
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
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