Não quero, resisto à primeira, mas, quando da arte é o tratado, resigno-me e cedo. O Google, esse tentador, assinala o que deve e não. Ontem foi o ‘bem lembrado’ a acontecer.
Amadeo de Souza-Cardoso no Google
Imperdoável seria a omissão do aniversário de Amadeo de Souza-Cardoso, nascido em Manhufe em 14 de Novembro de 1887 e que a ‘pneumónica’ levou aos trinta e um anos. Aliás, a zona pertença de Amarante, foi também berço doutros que importam na cultura e sociedade portuguesa, quiçá mundial: Teixeira de Pascoaes, Eça de Queiroz, Carmen Miranda, António Mota, Agustina Bessa-Luís.
Na estada em Paris, deambulando por Montparnasse e noutros lugares de perdição para o «guesinho» na, à época, capital das artes, tomou contato com o Impressionismo. Mais tarde, aceitou os acenos expressionistas e cubistas. Largou o caricaturista cuja pele vestia. Pintura, daí em diante, seria estar na vida. Cubismo Analítico, modo de expressão.
Amadeo de Souza-Cardoso (Procissão Corpus Christi e Cozinha de Manufe)
Em escolas e mostras internacionais, conheceu, entre outros valores pictóricos, Modigliani e Antoni Gaudí. Na mesma altura, arrojou exposições motivadoras de novidade e algum escândalo em Portugal (uma no Porto, outra em Lisboa). Do Expressionismo, partiu para colagens conjugadas com outras experimentações plásticas.
Amadeo de Souza-Cardoso (Retrato de Paul Alexander e obra sem título), Almada Ngreiros (Retrato de Amadeo)
Amadeo de Souza-Cardoso – o ‘bem lembrado’ d’ontem.
CAFÉ DA MANHÃ
Fernando Tordo & Stardust Orchestra
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros