10º: Santuário de Fátima. É um dos mais importantes santuários marianos do Mundo.
9º: Museu de Arte Nova, também conhecido como «Casa do Major Pessoa», em Aveiro. É um exemplo de arquitetura civil em estilo Arte Nova, e encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1997.
Portugal é uma das zonas do globo mais fotografadas do mundo, segundo o site sightsmap.com. Os dados estão em permanente atualização no sightsmap.com, que usa as tags de geolocalização inseridas pelos utilizadores no site de partilha de fotografia da Google, o Panoramio. O resultado é um mapa interativo que não só mostra as zonas mais fotografadas do globo, mas também permite descobrir qual o local ou atração turística mais fotografada em determinada região ou cidade. Veja quais os pontos de interesse mais fotografados em Portugal, em contagem decrescente.
8º: Cabo de São Vicente, no extremo sudoeste de Portugal continental, na freguesia de Sagres.
7º: Praça Oito de Maio, em Coimbra.
6º: Óbidos ocupa o 6º lugar, não com um local ou monumento, mas com o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos.
5º: Miradouros da Nazaré. As vistas captadas a partir dos miradouros da Nazaré ocupam o 5º lugar.
4º: Farol-Museu de Santa Marta, em Cascais.
3º: Cabo da Roca, em Sintra. É o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental.
2º: Zona Ribeirinha do Porto.
1º: Elevador de Santa Justa, em Lisboa. Foi inaugurado a 10 de julho de 1902 e é o único elevador vertical em Lisboa que presta um serviço público.
Nota – Esta é a fonte da publicação.
CAFÉ DA MANHÃ
(O vídeo permite legendas em inglês)
1ª tentativa de aguarela em grande formato e carvão do final da minha infância inspirados nos testemunhos da tia da pobreza no mundo
“Querida Rosinha e Manuel,
(…) Recordo a missa nas Aldeias, linda na sua simplicidade.
Tenho a certeza, a certeza da Fé, de que os nossos queridos pais estão felizes e são eles, com certeza, que pedem por nós.
Fiquei muito feliz com o gesto discreto do Manuel, quando foi ter contigo ao café. É assim, o amor alimenta-se de pequenos gestos de ternura que vão ao encontro da sensibilidade de cada um. E nesta etapa de vida, vós e eu, não precisamos de grandes coisas, mas de gestos de amor verdadeiro e profundo.
E pronto. Estou feliz por ter escrito tudo isto. Uma encomenda deve chegar na 2ª ou 3ª feira.
Beijinhos, beijinhos da Mª do Céu
P.S. – Deixei o carregador do telemóvel na sala de jantar. Arranjei solução aqui. Não se preocupem. Tragam-mo quando regressarem a Coimbra.”
Assim termina a carta cuja publicação foi iniciada ontem. Termina também no SPNI a homenagem à tia Maria do Céu Brojo iniciada esta semana. Não esqueço a influência que esta mulher excecional teve no meu percurso. Desde cedo e pelo diálogo, orientou-me leituras - Sartre, Camus, Simone de Beauvoir e outros sempre na língua original -, depois discutidas em família, que completavam as que os pais recomendavam. Sempre respeitados a minha curiosidade e gosto.
Uma das músicas que a preenchia era o “Imagine” dos Beatles. Trauteava-a frequentemente com a sua magnífica voz. O conteúdo da letra harmonizava-se com um dos objetivos da missão que escolhera aos dezasseis anos, ainda estudante no Colégio do Sagrado Coração de Maria na Guarda. Para trás, deixou o início de um namoro feliz com o António Pinho Brojo. Este e os pais, a avó Mamia e o avô Artur, tentaram demovê-la. Assentiu em refletir nos dois anos de espera pelo noviciado. Na “Ordem do Sagrado Coração de Maria”, já em Lisboa, escolheu o nome de Madre Anunciata. Prosseguiu estudos nas Universidades de Salamanca e Roma. Lecionou nos colégios da Ordem e em vários liceus do país, sempre vigiada pela PIDE. Razão? Não perder uma oportunidade de apelar à justiça social e, mais tarde, à "Teologia da Libertação". No final dos anos setenta, optou por “Les Frères de La Charité” a que ainda pertence.
Imagine
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people living life in peace
You, you may say
I'm a dreamer, but I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people sharing all the world
You, you may say
I'm a dreamer, but I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will live as one
John Lennon
CAFÉ DA MANHÃ
Gerald King
_ “Chuvava, chuvava, chuvava!” Lembro esta exclamação da querida Nadette que, mesmo após muitos anos em Portugal, jamais logrou conjugar verbos e substantivar em escorreito português. Junto às memórias “a minha piquenina toalha”, por isto querendo dizer a luva de banho em pano turco. Francesa, rosto com origem estampada, generosa e compreensiva até mais não poder. Era delícia recebê-la na casa principal da Beira e ouvir-lhe a surpresa perante “tantos ovelhos, mon Dieu!” E era simples, afável, terna, culta, todavia com a omnipresente dificuldade na pronúncia e vocabulário luso. Quando a família quebrava regras de polimento e ria desbragada, ria também e pedia correcção. Para lhe facilitarmos o quotidiano desejávamos falar-lhe em francês. Proibia. A vontade de se desafiar era maior. Respeitávamos.
Disciplinada, toda a numerosa família em França, religiosa das “Irmãs Auxiliadoras da Caridade” (Auxiliatrices de la Charité) na altura com casa somente em Setúbal – dali passaria para Famalicão e, mais tarde, Aveiro. Com a idade, voltou ao país de origem segundo as recomendações da 'Ordem' que, de acordo com os respectivos preceitos, as religiosas podem, assim o queiram e aproximados os oitenta anos, regressar à proximidade da família. Proximidade que não significa distância curta, mas o mesmo país. A opção pela ‘família religiosa’ aquando dos votos, obriga a obliterar a família biológica.
Por ser religiosa na mesma ‘Ordem’, com a mais velha das ‘meninas Brojo’ acontece o mesmo. Desde há ano e meio em Portugal, após anos muitos em França onde exerceu apostolado, não lhe é permitido ir para Lisboa viver onde toda a pequena família genética se concentra. Terá de permanecer em Coimbra, próxima da comunidade de Aveiro também por obscuras razões de partilha. E chora com os oitenta e um prestes a completar, sofridos por doença incurável e degenerativa, por ficar isolada em lugar onde arrisca ser visitada com tempo contado uma vez por semana, pela Palmira, irmã superiora da comunidade de Aveiro, sede única da ‘Ordem’ em terra nossa. Fica isolada da irmã, da sobrinha, dos outros afectos a quem se dá e lhe dão amor e tem possibilidades de a vigiar clinicamente. Alternativa: pedir dispensa dos votos ao Vaticano, abandonar a vida religiosa. Mas prefere o sacrifício doloroso a que é obrigada, a renegar um sim juvenil pelos imperativos incompreensíveis para com uma mulher que sempre foi dádiva, exerceu desde jovem apostolado em condições difícieis, e sempre disse: _ “Na vida que conta fui freira. Assim continuarei até Deus me levar.”
Desde 5 de Setembro, até hoje – intervalo de tempo de permanência na “Unidade de Saúde de Coimbra” -, jamais foi convidada(?) a visitar a comunidade portuguesa. Denuncio o acto cruel de a manter só, ciente da imoralidade que constitui.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros