Domingo, 7 de Novembro de 2010

ELAS, AS FATAIS

Colecção "Outono nos Parques de Lisboa - 2010"

 

Investem nos rubros sob a forma de bagas ou filamentos macios como seda. Desdobram-se numa euforia lasciva de recônditos expostos e, pudor descartado, reagem aos preliminares soalheiros do amanhecer outonal. Durando a noite, engoliram o suco abundante que o solo/membro ofertou. Até se diluírem nele. Até a noite amansar desejo por mais e mais. Acordadas, da brisa leve quiseram o tremor e ternura, evitando das gotas o sacrifício - pérolas de suor que não desdenharam porque a Oeste o frio só é quando lhe é permitido ser.

 

 

As que pendem, falsamente cansadas ou com vergonha, bebem a água da luz após noite de vela e cheia. E não brincam às pudicas ‘senhoras donas’ -  olham o chão que as penetra, donde se erguem; por ele levantadas e abertas e risonhas ao saudarem a madrugada cujos segredos dominam sem deles contarem minúcias. Voluptuosas, ainda dura a preguiça quando o dia é meio.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Cortesia de Veneno C.

 

publicado por Maria Brojo às 10:47
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