Sábado, 8 de Novembro de 2014

E ENTÃO A ZANGA COMEÇOU!...

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Beryl Cook

 

 “A minha mulher sentou-se junto a mim no sofá enquanto eu passeava pelos canais. Ela perguntou:

_ O que tem na TV? Disse:

_ Pó.

 

E então a briga começou!...

 

***

 

Quando cheguei a casa ontem à noite, a minha mulher exigiu que a levasse a algum lugar caro. Levei-a ao posto de gasolina.

 

E então a zanga começou!...

 

***

A minha mulher e eu estávamos numa reunião de antigos alunos do liceu. Ela olhava um antigo colega, bêbado e sozinho, balançando o copo. Perguntei:

_ Conheces? Ela com um ligeiro sorriso:

_ Sim. É um antigo namorado. Disseram-me que começou a beber logo após eu o deixar há muitos anos e nunca mais ficou sóbrio. Respondi:

_ Fantástico! Quem pensaria que alguém pudesse festejar durante tanto tempo?

 

E então a zanga começou!...

 

***

 

A mulher está nua, olhando-se no espelho do quarto. Não está feliz com o que vê e comenta para o marido:

_ Sinto-me  horrível; pareço velha, gorda e feia. Preciso de um elogio teu. O marido retruca:

_ Tens uma visão ótima.

 

E então a zanga começou!...

 

***

 

Levei a minha mulher ao restaurante. O empregado anotou o meu pedido primeiro.

_ Quero picanha malpassada, por favor.

O empregado interroga:

_ O senhor não está preocupado com a vaca louca?

_ Não, ela pode pedir o que quiser.

 

E então a zanga começou!...

 

***

 

O marido volta do médico e a mulher, ansiosa, pergunta:

_ Então, o que disse o médico?

De pronto, ele respondeu:

_A partir de hoje, não faremos mais amor. Estou proibido de comer coisas gordas.

 

E então a zanga começou!...

 

***

 

Fui à Segurança Social para tratar da reforma. A senhora que me atendeu pediu o meu bilhete de identidade para verificar a idade. Procurei nos bolsos e percebi que o tinha deixado em casa. A funcionária afirmou que lamentava, mas teria que o ir buscar a casa e voltar. Pensou melhor. Disse:

_ Desabotoe a camisa. Desabotoei-a e ficaram à mostra os meus cabelos crespos prateados. Comentou:

_ Este cabelo cinzento no seu peito é prova suficiente para mim.

Sem mais, processou-me a reforma. Ao chegar a casa, entusiasmado, contei o ocorrido à minha mulher. Respondeu-me:

_ Por que não baixaste as calças? Poderias ter conseguido invalidez permanente também.

 

E então a briga começou!...”

 

Nota – porque é sábado, a costumada publicação humorada que amigos têm a gentileza de me enviar.

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 14:44
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Sexta-feira, 25 de Maio de 2012

SOBRE EMPRESÁRIOS MINORCAS

Beryl Cook

 

Empresários de consciência minorca são como cogumelos selvagens na base húmida dos pinheiros chegado o tempo. Abrem serviços, fecham-nos, usurpam salários e contribuições sociais aos funcionários, fornecem condições de trabalho deficientes. Uns trastes.

 

Anteontem, seguia um autocarro no regresso de excursão turística. Pejado de clientes estrangeiros, cerca de Alcantarilha, é avistado por brigada da GNR. O condutor e dono da empresa dedicada ao turismo, recebe instruções para cessar a marcha. Fugiu perseguido pelos agentes da autoridade. Quilómetro após é, finalmente, intercetado. Deixa o autocarro ao abandono com a 'estranja' pagante dentro. Corre sem rumo e arremessa as chaves do veículo para uma moita.

 

Ao ser lobrigado o empresário(?), foi constatado não possuir alvará para transporte de passageiros, certificado de matrícula, documento comprovativo de inspeção e seguro. Feita vistoria ao autocarro, dois pneus «carecas», óleo em derrame. A vida dos passageiros em risco.

 

Quantos empresários sem mínimo de ética existem neste jardim abandonado? _ Demais!

Razão da crise ou consequência? _ Ambas!

 

CAFÉ DA MANHÃ

O absurdo dos tempos, a precariedade.

 

publicado por Maria Brojo às 17:10
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Sábado, 19 de Novembro de 2011

DELITOS DE OPINIÃO?

Beryl Cook 

 

“Era de fato muito bonita! 40, casada, 2 filhas, marido bom, trabalhador, ótimo pai e excelente companheiro. Por que ela o traía? Sempre analisava sua situação e invariavelmente sentia-se muito culpada. Sofria com isso.

 

Veio tratar-se comigo e contou que amava sinceramente seu marido, mas, não ficava sem atividade sexual com outros homens que a vida lhe trazia ocasionalmente e tinha dois que era só telefonar que sempre um estaria disponível. Perguntei-lhe o que viera buscar no Valente e respondeu que gostaria de não proceder mais com as traições conjugais. Isso estava pesando demais em sua consciência.

 

Para checar se esse propósito era realmente verdadeiro, pedi-lhe para levantar da cadeira e ajoelhar-se frente a Jesus Cristo que tenho na parede do Consultório, o que prontamente o fez e, pedi-lhe também, para dirigir-se a ele com muita fé e proferisse algumas palavras solicitando a sua ajuda, o que o fez com muito choro e carregada de sentimento.

 

Deitada na maca, procedi ao Banho de Luzes, limpando cada um de seus corpos, e vi suas amigas extremamente chateadas com a situação, diria, em completa desaprovação. Como sempre procedo, pedi aos amigos e amigas presentes, que encaminhassem essas pessoas aos Postos de Atendimento Doutrinários do nosso bairro. Assim procedendo, nossa Paciente não teria mais essas companhias que se utilizam dela para procederem a saciar seus intentos de prazer, digamos assim.

 

Agendei a Consulta seguinte para dali a uma quinzena, para assim, com um tempo maior, poder, de fato, medir se houve ou não a companhia de novas companhias.

De fato, nada mais praticado pela Paciente e, por minha vez, também não vi mais ninguém do tipo daquelas pessoas.

Beijo na Alma!”

VALENTE

aconselhamentos e orientações

vidas passadas, regressões, cromoterapias

sem hipnose e sem medicação de espécie alguma

depressão, abortos, angústia, ansiedade, desmotivação,

traumas, insônia, drogas, pânicos, suicídio, medos

 

Enorme cruz devo carregar para receber no e-mail do SPNI lixo deste teor. A do "beijo na alma" deixou-me pendente queixo e lábio inferior.

 

Outros recebimentos são delícia a não perder. É de atentar neste:

 

“A língua portuguesa é difícil, até para fazer amor! Amá-la ou Amar-te?

O marido, ao chegar a casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada:
 - Querida, eu quero Amá-la.
A mulher que estava a dormir, com a voz embalada responde:
- A mala... Ah, não sei onde está, usa a mochila que está no armário do quarto de visitas.
- Não é isso, querida, hoje vou Amar-te.
- Por mim, podes ir até Júpiter, Saturno e até à merda, desde que me deixes dormir.” 

Neste outro também recebido da mui querida Dobra:

 

"Um cê a mais e alguns «rrr’s» errantes …

 

Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.

Custa-me despedir daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes, gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora:  - não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda como quem diz: “sei que não falas, mas ainda bem que estás aí”. E agora as palavras já nem parecem as mesmas.

O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos. Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hífenes e entraram RRR's que andavam errantes. É uma união de facto e, para não errar, tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles porque já não se entendem.

Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu. E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos  janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.

Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção. Por outro lado, é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.Sei que tudo vai correr bem, e só espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem me faça tropeçar em algum objeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.

Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?"

 

 E neste:

 

“Um exemplo de distinção e da elegância com que se destacam os Homens deste país e de democracia! É a melhor demonstração de que 'gente da aldeia' passou a ter acesso 'à cidade'.

 

O modelo é que já não se entende tão facilmente mas já não discuto, só refilo...

 

Cavaco Silva

Ter por compincha, correligionário e alto quadro de confiança o Dias Loureiro é uma coisa;

Ter por compincha, correligionário e alto quadro de confiança o Oliveira e Costa é outra;

Ter por compincha, correligionário e alto quadro de confiança o Duarte Lima é outra;

Ter por compincha, correligionário e alto quadro de confiança o Isaltino Morais, outra ainda.

Ter os quatro em simultâneo por compinchas, correligionários e altos quadros de confiança é arte, é gosto refinado, é exigência; uma selecção, jamais um acaso. 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

O amor mais recente dum leitor e comentador ocasional é esta ucraniana. Aprovo.

 

publicado por Maria Brojo às 09:01
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