É discutida a legalidade da ASAE/Polícia. Dos autos de denúncia que levantou. Por unanimidade, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu serem da competência da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica poderes conferidos há dois anos. Parece que inconstitucionalmente pela ausência de autorização parlamentar. O Ministro da Economia desentope a nuvem. Lembra que o organismo estatal em discussão não é novo, mas produto de síntese de entidades várias. Herdados, por inerência, os poderes. Como bens de família arribados por via do tetravô.
Das consequências das dúvidas levantadas, centro atenção nas bolas de Berlim e nas «línguas da sogra» vendidas nas praias da minha infância. Nas de Vale de Lobo, também. Posso cobiçar uma das duas doçarias por época estival. Mas quando a raridade acontece e a guloseima é imperativo cerebral feito desejo, que o homem – nunca mulher (alguém explique o porquê da selecção no género!) – se recorte, depressa, no horizonte. De preferência, vestido de branco. O cesto pode e deve ser de verga. Com abas. A pinça metálica. Que a ASAE se fique no gabinete no acto/compra. Que permita lambuzar dedos e boca.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros