A Universidade Católica investigou. Resultou do estudo que, afinal, o programa “Novas Oportunidades” não se traduziu em melhoria profissional daqueles que o frequentaram. Que bom seria abranger pequenos e médios empresários no “Novas Oportunidades”!
D’accord! Alguns de vista curta e simplória, outros não. Muitos, por esse país fora, fundamentam o contrário. Levam adiante empresas familiares e fazem-nas sobreviver à terceira geração _ altura crítica que, frequentemente, afunda negócios lucrativos pelo espírito do «bem bom» instalado nos descendentes. Nascidos em berço confortável, tomam a empresa, futuro e sustento, como galinha dos ovos d’ouro. Que não é se o labor desdisser. Afundam-nas em menos de um apagar de vela. Outras há, como aquela que ontem comprou por um euro o BPP, que transmitem de geração em geração – no ADN? – espírito empreendedor.
Que tal entender nada mudar num pestanejo? Que qualificar é preciso? Que fazer voltar à escola quem a abandonou cedo demais é bom princípio? Que a exigência deve presidir à obtenção do diploma/atestado daqueles que foram além?
Em altura de pré/óbvia campanha eleitoral, as notícias lidas, vistas ou ouvidas, são reinação. Ora agora divulgo escândalo e insucesso teu, ora pões a boca no clarim e propalas o meu. Os cidadãos como vítimas _ não sendo atentos _ das várias manipulações.
Arregalar os olhos, apurar o ouvido e filtrar informações é obrigação. Os distraídos como marionetas agitadas por forças alheias. Aos que odeiam complacências, apetece dizer:
_ bem feito para quem esquece ser operário em construção!
CAFÉ DA MANHÃ
“Operário em Construção” – Mário Viegas.
Panfletário? Não! Actual? Sim!
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros