Autor que não foi possível identificar e Rocket Roberts
"Que pena, o garoto tem talento para a música!" – isto disse o pai de Carlos Kleiber. No ambiente familiar, o pai, maestro, dispunha de instrumentos musicais que cedo seduziram o jovem. Deles retirava harmonias com emoção rara. Compunha. Mas não coincidiam pai e filho no desígnio profissional. Seria químico. Porém, a Ópera do Estado Bávaro, acolheu-o anos depois. Caso, um de muitos, em que a ciência foi passagem para outra margem/vida.
Não cessa a surpresa da mulher-química tida como mal empregada, literal e metaforicamente, pela diversidade de interesses e actividades/paixões que a motivam. Como se a cada um servisse apenas única caixa de sapatos onde, em pilha limitada, restariam as capacidades relacionadas com a formação académica e consequente trabalho na profissão principal.
Curioso que se preza não censura vontade de saber. Roa o espírito nome ou pergunta, e parte à aventura. Começa, nos dias correntes, pelo Google, acaba na livraria ou na filmografia ou nos registos discográficos. Não existindo por cá, a Amazon.com auxilia a perseguição da resposta por ter. E chega. Talvez insuficiente para quem da minúcia no conhecimento não abdica.
Trabalhem numa marcenaria, atendam ao balcão gentes e enfados, ensinem o sempre pouco que há para transmitir, ganhem os dias em lugares anódinos, a curiosidade não escolhe quem. É o «quem» que a busca e sem ela não sabe viver.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros