Devido ao interregno de publicações nas duas semanas e meia de férias do SPNI, longa série de acontecimentos não foram aqui sublinhadas. Uma delas, respeita ao falecimento aos 63 anos de Robin Williams, um dos meus comediantes preferidos, no passado dia 11 deste mês.
A carreira de Robin Williams está recheada de momentos marcantes. Ator e comediante, começou a ter visibilidade nos anos 70 através da participação na sitcom "Mork and Mindy”. No entanto, seria o desempenho em "Good Morning Vietnam" a trazer-lhe aclamação da crítica e merecer nomeação, em 1988, para os Óscares. Foi o início de uma década, onde o ator experimentou sucesso atrás de sucesso. A segunda nomeação chegaria com "O Clube dos Poetas Mortos", filme de culto para muitos e que o colocou definitivamente na corrida para a estatueta dourada. Foi rei na stand-up comedy.
A 66ª edição do Emmy Awards que anteontem teve lugar em Los Angeles, homenageou Robin Williams. O comediante Billy Crystal, grande amigo de Robin, teve a cargo o segmento "In Memoriam". Ao longo da sua carreira, Williams foi galardoado em duas das nove vezes em que esteve nomeado para os Emmy.
“Good Morning, Vietnam” de 1987 e dirigido por Barry Levinson é uma comédia dramática de guerra que julgo poucos terem esquecido. O grito matinal de Adrian Cronauer (Robin Williams) aos microfones do posto de rádio no campo militar ficou para a história do cinema e continua a ser proferida com o mesmo significado de alegria e entusiasmo pelo começo de um novo dia.
“Dead Poets Society" foi dirigido por Peter Weir, um dos meus realizadores preferidos a par de Barry Levinson e alguns outros. As inovações pedagógicas e subversivas do professor de inglês Jonh Keating numa prestigiada instituição de ensino masculina, rígida e pejada de normas desadequadas aos jovens estudantes, culminam em momentos dramáticos e no apoio incondicional dos alunos. A frase latina ‘Carpe Diem’, divulgada pelo filme, continua atual e repetida inúmeras vezes.
“Mrs. Doubtfire”, realizado por Chris Columbus em 1993, é outra película estrelada por Robin Williams que vejo e revejo sempre com infinito prazer. Nela, desempenha o papel de um pai (Daniel Hillard) mal sucedido na vida pessoal e profissional. Pelas restrições impostas após o divórcio, raramente consegue ver os filhos ou recebê-los adequadamente. Disfarçado de senhora Euphegenia Doubtfire candidata-se ao lugar de empregada doméstica que a ocupada ex-mulher (Sally Field) anuncia. É aceite, está com os filhos e mais não digo das hilariantes e/ou comoventes situações em a família é envolvida.
CAFÉ DA MANHÃ
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