Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2012

NEM SABEM O BEM QUE FAZIAM!

Alex Levin, Arthur Sarnoff

 

O presidente desta coisa fedorenta, por via dos mandantes, chamada Portugal, ontem, fugiu como o diabo da cruz dos estudantes da Escola António Arroio. Concedeu-se tolerância de ponto, já li. Incoerência preferível a ficar mal nos retratos das «têvês» e dos jornais. Ninguém diria ser o mesmo homem que na cerimónia onde foi empossado no segundo mandato, exaltou os jovens centrando-os nas suas preocupações a cinco anos. À escola enviou substitutos apanhados sem cinto e com calças a escorregarem das mãos. Antigamente, a isto chamava-se cobardia; agora, talvez estratégia conveniente. Salvou-se de um desaforo, justo, aliás, mas escondeu-se em areia volúvel sob ventos juvenis. Facto tanto mais escandaloso por se tratar de uma manifestação pacata e cívica de estudantes na área artística do secundário sem, como exemplo, cantina possuírem. Como também li, não tarda, surgir no Facebook explicação que o desenrugue de outra malfeitoria.

 

Hoje, a novidade é outra. Inquieta-se o Sr. Cavaco: _ Porque não é maior a natalidade em Portugal? Resposta sintética: _ Pela falta de estruturas que os mandantes não superam e porque o povo é incomparavelmente mais pobre do que ele. Indo além, a progressiva desvalorização das mulheres na família que trabalham de sol a sol e das famílias deu no que deu. Se o Sr. Cavaco e seus «paquetes» retirassem as máscaras de todos os dias, nem sabem o bem que aos portugueses faziam!

 

Dava jeito ter mais bebés sob o ponto de vista da receita nacional? Os ricos e seus descendentes que os engendrem. O povo está exaurido.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:37
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Segunda-feira, 20 de Junho de 2011

À MODA DO CALIMERO

Autor que não foi possível identificar, Graham-McKean

 

Primeiro dia na Assembleia para muitos deputados. Dispostos a aprender os mistérios de leituras e falas novas, das contas de somar votos, entrarão empertigados e compostinhos na farda/’fato de ver a Deus’ como meninos de bibe que iniciam o pisar no átrio da escola.

 

Antes, como os infantes com bibe não entornem a sopa nos calções, foram amestrados para salamaleques que presumem costumados, e são. Dispostos a brilharetes que lhes garantam a cadeira por mais anos e bons, salto para voos impressivos, começam por améns ao líder parlamentar. Assim continuarão até a competência ou a lábia os impor junto dos pares. Talvez deixem de ser eleitos por muitos Alguidares-de-Cima e subam a candidatos europeus, ou à presidência de autarquias maiores, ou a estrelas políticas nas rádios e televisões. Com olho arregalado, absorvem cada gesto anódino dos veteranos que os inspiram. E ainda há quem duvide dos vários fazeres destes representantes do povo e lhes chamem madraços! “Uma injustiça é que o é” à moda do Calimero, o infeliz pinto negro enchapelado por casca de ovo.

 

No dia de hoje, novatos e sabidões de muitos anos têm prova dura: ouvir a consciência, o líder, ou seguir a cartilha e eleger Fernando Nobre como Presidente da Assembleia da República. Olha se dá o tanglomanglo ao Professor Cavaco! Que se cuide ou estamos metidos em alhada com funestos resultados.   

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:58
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Segunda-feira, 11 de Abril de 2011

FUMO QUE DE BRANCO NADA TEM

John Falter, autor que não foi possível identificar

 

Papa novo, Deus proteja os católicos, não é preciso – o vigente respira saúde. Fumo branco subindo do Vaticano adiado por anos longos ou não, que o último suspiro pode ser exalado em qualquer altura. Dissessem o mesmo os portugueses sobre o futuro Presidente da Assembleia da República. Galgando dois meses, fumo, desta, alaranjado, saiu por chaminé virtual e outras hertzianas. Como comunicação que remonta a índios feitos cinza misturada com solo e água e mais o que a terra dá, foi conhecida candidatura de Fernando Nobre ao segundo cargo da nação. O Sr. Apartidário que se declarava vacinado contra vírus e bactérias dos partidos aceitou encimar lista do PSD por Lisboa. Do rol à cadeira vaga na Assembleia desmantelada, vai um pulo. Quem sabe se o Dr. Nobre culminou fartura de viagens por esse mundo além para auxílio a desvalidos de alma e corpo e decidiu acudir aos de cá? Nobre atitude seria, não acontecesse jamais do mesmo se haver lembrado, estetoscópio ao pescoço e vestido com bata de branco tão branco como o fumo devia ter sido. Nobre foi a candidatura a Presidente da República enquanto acto de cidadania.

 

Meses atrás, o Doutor médico decidiu reconhecer em si competências para sarar feridas de que Portugal padece. A pretensão de ocupar o cargo de regulador-mor foi para muitos brisa de Primavera num Outono pardo, bem diferente da marcelista sepultada há ror de anos em cova funda e campa rasa.

 

Línguas que não tenho por viperinas e talvez sejam dão por certas as candidaturas nobres manipuladas por doutor de seu nome Mário e apelido Soares. Como objectivo deste, irritar outro doutor, Cavaco, desta feita. Assim sendo, que sorte de estrutura alicerça Fernando Nobre? Autónoma e coerente não é, ainda que seja dita a coerência atitude de quem não possui inspiração.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:20
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