Christine Griffin e Mirko Barone
Tudo começou por um contentamento que minguava. E minguava. Afastou-se, não enviesasse o estar cordato tão dela. Pela conjuntura, propiciados regressos. Consentia-os. Pensava: não é gosto, todavia longe do desgosto. Ia abreviando os momentos _ antes do “End” no ecrã interior, despedia-se sem largar vestígio. Os sorrisos e cumprimentos e anuências e diálogos humorados que distribuíra outros substituiriam. Todos esquecidos acabada a função. Convocada sendo necessário quórum, sala cheia, gentinha laroca com boa figura nos retratos.
Baixou névoa que tudo empardecia _ cinza precoce num fim de tarde solarenga. Ia e vinha. Ela também. Raramente. Cada vez menos disposta a ter um V antes do nome para assinalar presença garantida. A descabidar farda à altura. A remaquilhar rosto. A desarrumar acessórios d’arregala-olho. A enfiar meia sobresselente na mala não subisse buraco até à liga. A suportar coisa mínima dependurada no ombro onde competiam por lugar o ‘gloss’, chaves e documentos. A secretariar reuniões formadas de formas gastas. A assinar actas cujas ordens de trabalhos só variavam no ponto um.
Outro convite na não, entendeu o substrato da neblina: era um desprezo mindinho. Por ela, pela subserviência, pela demora a chegar ao ‘não, obrigada!, pelos comprometimentos implícitos e explícitos que lhe haviam engasgado dias e vida. Fora deslumbre? Matriz pusilânime? Discernimento entupido? O The End foi happy. Livre.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros