Terça-feira, 3 de Abril de 2012

CARTA AO DESCONHECIDO


Barbara Cole


Preciso de mimo. Estou, sentir raro, cansada. Esforço de semanas culminou em horas muitas e consecutivas de trabalho. Amanhã é outro «Dê» dia. Tantos detalhes para ultimar!

 

Gostei da fala contigo. Quebrei norma pessoal - liguei eu. Não me arrependi: a voz é tão mais que a escrita! Depois, sou mulher de sentidos e sentir. A escrita como substituta do diálogo é «poucochinha» _ ouvir, pressentir significâncias nas pausas ou interrupções vai além. Ajuda ao conhecimento pelas teclas empobrecido. Insuficiente. Somos tão mais do que saliências premidas!
 

Entendeste-me como desde há anos. Dizem-me forte. Vulnerável também, digo eu. Prezo trocas solidárias e cúmplices. Mimar. Serenidade e explosão que misture arrepios do corpo e da alma. Contraditória? Sempre. Mas tento equilibrío nas vertentes da matriz. Fico em silêncio, se triste. Falo baixo, se zangada. Riso pronto até nesses momentos - basta pequeno 'abracadabra' para o brilho interior regressar.

 

Este escrito pertence à intimidade da mulher cuja voz é, como a de todos, meio de colar o longe/perto. De reflectir com aqueles em quem confia. De apurar o interior treinado anos a fio.

 

CAFÉ DA MANHÃ
 

 

publicado por Maria Brojo às 13:23
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