Segunda-feira, 5 de Abril de 2010

KATYZINHA

Sally Davies


Ela fala de roupa. Das escolhas no vestir. Acrescenta o calçar. Linguagem vernácula de mulher em roupão e cabelo molhado. Do Norte. Cumpre estereótipos que é comum associar às gentes acima de Aveiro. Diz do execrável e das preferências. Reporta o In & Out. Subjectivo. Arrogante e condimentado por “olhem como penso a diferença” no fardar. Futilidade? Sim, não, talvez _ no discurso e na imagem expõe alma, do ser a impossibilidade de destrinçar verdade da mentira. Coragem ao serviço do "quem me confere o protagonismo do arrojo e da diferença"?


Fosse na estranja, e a Katyzinha era guru nos ecrãs ligados por cabos de bairro. Não tarda, derruba o rafeiro filtro nacional do debitado pelas têvês e algumas rádios. Quem passa Baião aos saltos e às «jokas», concursos de mala para encontrar o conteúdo, dispõe-se a tudo. É mulher nortenha e exemplo dos pré-conceitos freaks, concerteza!

 

Nota _ sugeriu o Pirata-Vermelho ensinar português sério no Brasil de modo que o exportado pelo povo de lá não contaminasse o de cá. Porém, digo: infeccionamo-nos muito bem sozinhos. A prova segue junta.


CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:36
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