Angelina Jolie by Shahin Gholizadeh Hilary Clinton by Daniel Morgenstern
Se, por alguma maldição, fosse a Angelina Jolie – é linda, tem miolos e admiro-a, mas ter a vida ao léu aterroriza-me – o que faria primeiro era despedir o Brad Pitt. Ao homem ninguém lhe tira o ar de anjo emancipado. Em “puto”, o papel de querubim assentava-lhe como luva. Em adulto, o clássico bigode de seis dias não condiz com os membros alados que parecem, a qualquer momento, despontar-lhe das costas. E o incómodo de adormecer ao lado dum «anjolas»? Para mim, que durmo toda a santa noite de uma assentada, seria tormento imaginar poder vir a ser despertada por asas «penadas». E depois, fantasio numa chegada ao Além um diálogo com aquele homem. Qualquer diálogo com a criatura deve ter como recheio pazadas de Yah – o «tá» from L.A. – e, traduzido seria qualquer coisa do género disto: “Yah! Issé a partir como tocá lá, mas eu é qui vim pá vos comandá, bô zé qui bouja lá de mu puá elevo o consumo di cuca! Mêmo qui não gosta mi escuta! Tou pronto prá qualquer disputa. Yah! Yah!”
Depois, há o detalhe do Brad Pitt ser nono primo do Obama e a Angelina também prima em nono grau mas da Hillary. E se os antepassados se alevantam? Cruzes, canhoto!
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros