Janet Johnson
Na história das sociedades, consta que períodos de crise ou dramáticos têm o dom de contribuir para a evolução dos povos também pela criatividade, até aí preguiçosa, que os humanos espevitam. Estando meio mundo afundado economicamente, a imaginação revela-se ilimitada e atenta aos modos de sobrevivência financeira que melhore condições de vida. É a velha estória de fornecer o que outros precisam e remuneram, mas, agora e muito adiante, estimulada.
O discurso sabido e redondo acima vem a propósito do ciclo que vivemos, da estranheza que gostos e hábitos doutras gentes provocam, de como utilizá-los em bens exportados e riqueza. Dá-se o caso do palato chinês apreciar como iguaria ‘ninhos de andorinha’. Os indonésios de Kumai, pobres e argutos, não hesitaram: apesar da insalubridade, em prédios exclusivamente destinados à procriação das aves, os «andorinhões», concentraram meios para os ninhos proliferarem. A «ideiazinha» resultou e têm a China disposta a pagar satisfatórias rupias para nos cardápios não faltar a iguaria.
Outro exemplo vem duma deputada europeia. Propõe que pescadores desempregados sejam subsidiados pela Europa, dela o dia comemorado hoje, para no Mediterrâneo e mares/fronteiras lançarem «redes» aos plásticos que o enxameiam e destroem a fauna. A degradação daqueles materiais, na vasta maioria longa no tempo, obriga a medidas rápidas que previnam a respectiva disseminação e transformem a Terra num entulho gigante que submirja os vivos.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros