Edgar Mendoza Mancillas
Segundo a mitologia Maia, o deus Huracan (“o de uma só perna”) era tormentoso - incumbia-se de destruir e reconstruir a natureza. Da má fama não se livrou, ficando para sempre associado a tempestades, estados de confusão na atmosfera. O vocábulo “furacão” deriva do nome desse irrequieto deus. Como ingredientes conhecidos destas tormentas naturais, há os ventos coléricos, a demência da chuva e a ocorrência cíclica. Mal é chegado Junho e até ao final de Novembro, os furacões instalam-se nas costas leste e do golfo dos Estados Unidos, no México, América Central e Caribe. Têm bom gosto.
Um furacão tem génese simples: numa região tropical com água aquecida (no mínimo 27°C), nível adequado de humidade atmosférica e ventos equatoriais convergentes, começa por ser incipiente depressão tropical (turbilhão de nuvens e chuva com ventos de velocidade inferior a 61 km/h), cresce como tempestade tropical (vento de 55 a 118 km/h) e só faz jus ao nome quando a velocidade das massas de ar zangadas atingem os 119 km/h.
Não tomemos por distraído o nosso lado do oceano. (...)
Nota: a continuação do texto e das imagens aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
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