Lobo, pop art
Máquinas que vendem livros no metro de São Paulo. O criador do projeto, Fabio Bueno Netto, não esperava tamanho sucesso da ideia que colocou em prática em 2003, quando já havia desistido do negócio livreiro. Para queimar o stock e encerrar as atividades, resolveu fazer uma promoção inusitada: "Pague quanto acha que vale". As vendas crescerem oito vezes, o negócio saiu do vermelho.
A ideia de vender livros em máquinas de auto-serviço surgiu quando o empreendedor passava frente a uma máquina de café, muito comum nas empresas. Como não havia nada parecido no mercado, adaptou equipamentos para o produto, criou tecnologia para gestão à distância e equipamentos de transporte e reabastecimento para as estações.
Foram dois anos e meio de planeamento e investimento de tempo e dinheiro até a venda do primeiro livro. "No primeiro dia de operação, fiquei por perto observando a reação das pessoas. Todos ficavam curiosos, aproximavam-se da máquina, mas não compravam. No fim da tarde, aconteceu a primeira venda. Foram quatro livros vendidos no primeiro dia."
Estas máquinas de venda de livros não dão troco, mas aceitam que cada pessoa pague quanto acha valer o livro que deseja, a partir de uma nota de dois reais, cerca de 60 cêntimos, a nota com o valor mais baixo do Brasil. As máquinas também existem nas ruas da maior metrópole da América do Sul.
CAFÉ DA MANHÃ
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