Augusta Stylianou
Continua o tempo da aparência e do desempenho. Das metas. Do mensurável. Da fadiga em busca de atingir cumes de reconhecimento social. Das faces sisudas. Da falta de humor. De nos levarmos tanto a sério que é perdida a capacidade do indivíduo gargalhar sobre quem é se bem conhecesse o íntimo.
Continua o tempo de fragilidade do indivíduo perante opiniões alheias. Da importância de pensares que belisquem o idear de cada um sobre si. Em vez de alegremente reconhecermos falhas no nosso agir e corrigi-las, é tentador alimentar raivas e invejas miúdas destrutivas do ser. Queda no abismo sem fundo à vista. Difícil a escalada de retorno. Possível, todavia, assim das fraquezas nasçam forças.
Continua o tempo da resistência.
Continua o tempo da reconstrução pessoal.
CAFÉ DA MANHÃ
“Defiance” (Os Resistentes). A injustiça e a ressurreição. Filme exemplar dirigido por Edward Zwick com Daniel Graig no seu melhor.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros