Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011

‘CHAROLESES’ É QUE NÃO!

David W. Aranson, Pat Durgin, Lisa

 

Estamos gordos. Maioritariamente, não atingimos ainda o estado de ‘charoleses’ como os americanos que num transporte requerem dois lugares para lhes alojar banhas. Se desprezarmos o cuidado alimentar, pais e filhos, a cada bife com batatas fritas mais ovo a cavalo, a «nanha» – massa adiposa - cobrirá os músculos até serem vaguíssima memória. A coisa crise pode ajudar, assim haja inteligência, educação privada e institucional: faltando o «carcanhol» levarão coice bebidas com bolhinhas, bolaria, carne vermelha, por hábito empanzinar nas refeições principais. Com os programas alimentares patrocinados através do Ministério da Educação, da Saúde e outras entidades responsáveis, talvez a honesta sopa de feijão com couve, cenouras e nabo regresse às mesas nacionais. Quem diz esta, diz outras tão nutritivas quanto ela. Gula diminuída - metade da dose comummente ingerida satisfaz.

 

A pressa, há quem pense e pratique, justifica comida de microondas, panados pré-feitos afogados em óleo nas frigideiras. O caldo de entrada nem vê-lo pela demora e trabalho de preparar os legumes. Saladas, esparregado doméstico, grelos salteados omissos por razão parecida. Todos colaborassem e o cenário mudaria - preparar uma refeição em família propicia diálogo conjunto. O peixe, que aos miúdos provoca esgar, com imaginação no cozinhado, aos poucos, é aceite pelo palato. E nem precisa de bater a guelra na banca do supermercado – muito há congelado conservando nutrientes essenciais.

 

A consciência, o exemplo familiar e a autoridade fabricam milagres na educação da pequenada. As escolas colaboram ao servirem refeições completas no respeito da pirâmide alimentar. Se os pais cortarem nas verbas para bolaria e chocolates e sumos e fast-food, enviarem de casa sandes e fruta, vigiarem a aquisição de senha para almoço na cantina do estabelecimento de ensino, talvez os nossos jovens não subam a rampa da obesidade e doenças associadas (diabetes e cardíacas). A par do Desporto Escolar, do praticado em família chegado o final da semana, as banhas cederão. O ganho é de todos: melhor qualidade de vida, portugueses mais saudáveis e equilibrados emocionalmente pelo aumento da auto-estima, mais altos, mais bonitos. Acompanhado por horas de sono bastantes, aposto melhorar a produtividade geral e o rendimento escolar.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:37
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