Domingo, 7 de Junho de 2015

ENVELHECIMENTO ATIVO

 

 

Casal cuja meia-idade fora ultrapassada há anos desce o passadiço entabuado. De bruços sobre o barco em sossego na marina, inicia afazeres para aventura marítima ou Sado acima que o adivinhar mentes não existe. Seguem a rotina estabelecida. Içam a desbotada bandeira nossa.

 

Barco em prontidão, esperam. Surge casal de faixa etária semelhante. Embarcam. Ronrona o motor. ‘Ala que se faz tarde’. O timoneiro ao curvar na estrada de água feita embate no motor externo doutra embarcação em frente. Entorta-a. Na esplanada, quem estava configura paragem e remedeio. Mas não - em português contaminado pela língua original, diz o homem do leme:

 _ Nunca tal me aconteceu!

Corrobora a mulher:

_ Que não seja motivo para susto.

E avançam com o lívido casal passageiro.

 

Envelhecimento ativo. Aventura. O guardador das embarcações fez registo.

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:30
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Sábado, 12 de Outubro de 2013

A CAMINHO DA SAUDADE

 

Liudmila Kondakova - Daybreak on Seine                                                            Pierre Marcel

 

Daqui a instantes, o caminho repetidamente corrido levar-me-á à casa de que farei saudade. Na segunda, estará nua. Subirei até à Estrela com o coração apertado. Ali, o entusiasmo pelos arrumos suavizará a mágoa.

 

CAFÉ DA MANHà

 

publicado por Maria Brojo às 06:33
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Terça-feira, 30 de Abril de 2013

DEUSES QUE CHORAM

 

Blake Flynn

 

Do ocorrido ano a ano, enjeito classificar o melhor e o pior. À avaliação subjetiva que os opinion makers se encarregam de coletivizar, anteponho refletir as ondulações sociais. O vai-e-vem do pêndulo que nos envelhece e nos testemunha os curtos passos andados na caminhada humana com anos aos milhares.

 

Num tempo de compita, o brilho, o património, as griffes e o poder são carimbo do sucesso. O enquadramento social é avaliado pela obediência a normas e convenções. Subvertê-las pela indiferença às lantejoulas que enfeitam os seres, é tida como excentricidade encantadora, se o estatuto é superior, ou, sendo rasteiro, por mediocridade social. O continente abafando o conteúdo. Este remetido às franjas da consciência da maioria distraída do essencial das coisas e das pessoas. 

 

Sociedade de códigos de barras. De frutos e peixes e legumes e ovos com tamanho único. De indivíduos com rótulos e prazo de validade. De crenças normalizadas - na eficácia, na eterna juventude, na tecnocracia. Na saúde que temos obrigação de preservar, fugindo como o Diabo da Cruz do que nem apetecível devia ser para sossego dos novos profetas. Dos cérebros Excel de alguns maestros da orquestra dirigente que nos espiolha e comanda.

 

Diariamente, a parte rica do mundo acresce omnipotência. Sofistica tecnologia que nos convence, a cada descoberta, do poder de adiar a morte. No deslumbramento sequente, iludimos a precariedade factual julgando rivalizar com Deus. Contudo, de todas as sofisticações e supremacias sobrarão apenas Pessoas e uma Terra que sofre. Frágeis agressores e vítimas. O planeta amanhecendo insensível à tristeza do acordar de milhões. Tornando de gelo o ar e as coisas. Arrefecidos os corações, sobrevém a paralisia emotiva com as brechas comuns perante o que a todos une: a morte e o nascer. Rente à dor, podemos ter um pouco de deuses, mas somos deuses que choram.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

É hoje comemorado o Dia Internacional do Jazz.

 

publicado por Maria Brojo às 10:44
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Quinta-feira, 12 de Julho de 2012

FAZER DE CONTA

Autor que não foi possível identificar, Jan Bollaert

 

Da crisálida no seu casulo, mais cedo do que o previsto, houve mulher com criança dentro. Porque da dormência das sestas adultas, na infância, constituíra reinos e da precária liberdade experimentara magia, aprendeu a deter-se. No silêncio, jogar ao faz de conta. Uma e outra e outra figura. Personagens múltiplas que viria a integrar enquanto despia e vestia sedas da mãe copiando gestos de filmes antigos que o preto e branco coloria.

 

Desequilibrada nos saltos, encenava graça e langor no palco que o espelho devolvia. A sedução da mãe, das mulheres de Hollywood repetidas no descalçar da meia e na alça caída do ombro por suave estremecer. Um dia, sua. Egoísta pela relevância do querer, houvesse ou não quarto cheio de homem que a visse.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 16:42
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Quarta-feira, 6 de Junho de 2012

O CRUZAMENTO DA ESPERA

Rowena

 

Rua Marquês de Fronteira. Muros altos faiscando por via da luz refletida na calçada e no alcatrão até morrer, manso, no parque. Para quem vem de S. Sebastião, subida tímida é passadiço entre verdes e muros. À esquerda, terra, à direita, betão, este nela incrustado como ponto negro em pele suave. O Palácio da Justiça é a mancha maior (Questiona a pretensão de julgar palácio mera oficina burocrática em que andar ou desandar não é opção - não (des)anda, ponto!)

Por ordem, e à direita de quem sobe a aristocrata rua onde desagua o ex seleto, hoje degradado, Bairro Azul, há palácios e palacetes: Palacete de Mendonça com alvura impressiva no viçosa jardim, e o Palácio(?) da Justiça. Assim que a rua aplana, segue a direito o Estabelecimento Prisional de Lisboa, vulgo Penitenciária. Qualquer dos edifícios não cai na cinza indiferença. O primeiro atrai, o segundo intimida – ‘vade retro Satanás’, não me deixeis cair em covil tão vândalo e cruel! - o terceiro mistura medo e piedade. E mulheres. Sempre mulheres.

Chegam devagar e aos poucos. Mulheres de coração preso entre grades e normas, e distância e ferros e violência. Detêm-se; algumas fazem encosto da parede que ladeia a porta apertada. Chegada a hora, ela as escoará para a goela da prisão. Sustêm no pulso, prendem nas pernas, pousam no chão, gordos sacos de plástico - contêm mimos e pedidos dos seus homens. Idosas, jovens, grávidas e crianças, ciganas, negras e brancas, cuidadas, confiantes, arrastando a dor no andar, desiludidas e envergonhadas aquelas para quem a primeira visita faz pesar o olhar até ao chão, porventura húmido pela saudade e pelo estigma do afeto recluso a bulir.

São as mulheres dos presos em Lisboa. Sem nome nem história. Salvo a que escorre do coração para os sacos. Esperam de braços cruzados. Porque a espera lhes cruzou as vidas.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 12:40
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Quarta-feira, 11 de Abril de 2012

POZINHOS DE PERLIMPIMPIM

Autor que não foi possível identificar

 

Rebuscando arquivos para limpar a máquina de onde teclo, dei com este registo. Li, ri, aderi. Chegada ao fim do texto, configurem a surpresa de ver como autora a Margarida Rebelo Pinto. Para quem nunca passou das páginas iniciais do livro primeiro da escritora e cronista por falta de paciência, «m’assarapantei». Transcrevo.

 

“Citando a sábia Sissi no livro Cenas de Gaja a propósito da arte do sexo: «Nunca, por nunca ser, se esqueçam que as mulheres só fingem orgasmos porque os homens fingem os preliminares», apeteceu-me, entre o humor e o sarcasmo, tocar este tema, que tem tanto de interessante como de delicado.

Para as mulheres, os preliminares são a Terra Prometida, o Céu na Terra, o Nirvana, tudo o que uma mulher deseja. Ou, pelo menos, grande parte. Há até quem goste mais da fase preliminar do que do propriamente dito.

Um estudo recente junto da população portuguesa revela que 34% das mulheres sofre de dores durante o acto, o que me leva a pensar que, pelo menos para essas, os ‘pozinhos de perlimpimpim’ são bem mais apelativos do que a estocada final, também denominada ‘morte do touro’. Infelizmente, a Sissi tem razão.

 

Muitas mulheres caem na asneira de fingir o orgasmo, da mesma forma que muitos homens cometem a imprudência de fingir que gostam de brincar aos preliminares. Se mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo, também é verdade que mais depressa se apanha um forçado do que um esforçado e se distingue um amador de um federado.


Convém separar as águas e nunca baixar o nível de franqueza nestas situações, mesmo que tal revele alguma fraqueza. É evidente que os homens não são obrigados a praticar a modalidade, se não gostam.

O que acontece, como em muitas outras coisas na vida, é que não gostam porque não sabem. E não sabem, porque ninguém lhes ensinou. Ou porque lhes meteram na cabeça quando eram miúdos que tal era um nojo, pecado, ou seja lá o que for. E é assim que a Terra Prometida para elas é o Cabo das Tormentas para eles, como se o caminho a percorrer fosse perigoso e povoado de monstros.

Respeitando os mais elementares princípios da paridade, gostaria de perguntar a tais cavalheiros se também aceitam de bom grado que a sua consorte – neste caso sem sorte nenhuma – também salte a parte dos preliminares que, quase por jurisprudência lhe compete. Já estou a ver sobrolhos levantados expressando a mais profunda indignação, como quem diz ah, mas isso é diferente. Não é. É igual.

O sexo oral é uma arte, há quem goste, há quem não goste e há quem, não gostando, consiga intuir que pode ser bom e decida aprender a gostar. Quem não sabe é como quem não vê e está-se mesmo a ver que todos ficam a ganhar com os ‘pozinhos de perlimpimpim’.

Fazer sexo com qualidade não requer a mesma atenção e aplicação necessárias para assistir a uma novela da TVI. Não é um acto passivo, é um momento de entrega. Caso contrário, mais vale ir à marisqueira preferida e pedir uma dose de ostras. Sempre serve como treino."

 

Publicado em 28 October por Margarida Rebelo Pinto. Problema: mais dados não possuo.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 18:35
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Quarta-feira, 14 de Março de 2012

CIÚMES, CIUMEIRAS

Terry Rodgers

 

Ninguém está imune ao sentimento menor do ciúme. Irrompe nas relações familiares, nos elos com amigos, com parceiros amantes. Vasculhando o íntimo, seja pragmática a análise, encontraremos resquícios, quiçá exacerbado o sentimento. A fantasia doente pela maleita deturpa banalidades e delas dramatiza ociosidades inocentes.

 

Situações declinadas por razões várias afetam a auto estima e o indivíduo fica vulnerável. Menos sofreria fosse perfeito o insinght - "capacidade de entender verdades escondidas etc., especialmente de caráter ou situação" portando um sentido igual a "discernimento" ou "a capacidade para discernir a verdadeira natureza de uma situação", o ato ou o resultado de alcançar a íntima ou oculta natureza das coisas ou de perceber de uma maneira intuitiva.”

 

Existem amores sem ciúme? Digo não. Qualquer indivíduo é frágil estando em causa o malquisto sentimento de posse. Racionalizando, dele conhece a menoridade. Mas as emoções primárias fazem parte do helicóide genético, condicionam instintos, atitudes, mesmo que o consciente esteja vigilante e, ainda assim, debite olhar vesgo nos comportamentos.

 

Estimular a auto crítica, reflectir sobre o feito e a fazer, remedeia e é profilaxia de inconsequências ridículas.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:21
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Domingo, 31 de Julho de 2011

ASSENTOS À MEDIDA

 

 

A vontade de assentar nem sempre escolhe o melhor – urgência pela fadiga dos pés e, em geral, do corpo andarilho é frequente razão. Bebida fresca, outra tão válida como a anterior. Correndo estio moderado, a economia nos gastos recomenda contenção. E Portugal que tanto oferece e merece olhares, seja em festividades que reúnem família ou ocasiões quaisquer que venham a calhar para peregrinações gostosas e de acalmia... O novo a descobrir afasta rotinas, propõe estares novos, tempo para ajardinar afectos.

 

 

 

Citadino ou rural é boa nova o toque a reunir da família inteira, por não ir além da meia dúzia anual. Pretexto para celebrações do encontro que o quotidiano arreda, salvo nas datas estabelecidas como oficiais e outras,urgentes. por infelicidade na saúde. A espera do momento é paz/delícia que a mesa cuidada demonstra. Alegre a escolha da toalha, do «chemin», da louça, dos vidros e talheres a condizer. Enquanto o fogão fervilha amores, detalhes são ultimados. Quando o visor anuncia chegadas precedidas pelo toque «campainhado», sorrisos rasgam o antes, prosseguem no durante e no depois. Assentos vários propiciam falares.  

 

 

 

Fora de portas, o mesmo acontece. Recantos iluminados pela luz comprada ou pela natural louvam sentares. Nos primeiros, intimidade, nos últimos, à-vontade como permite o lugar inconformista que em nada obedece a regras e convenções. Pés na mesa elevados do assento, são pousio apetecido. Pedido o fresco no copo alto, o saboreio alongado é prazer. Apetitoso. O todo não facilita sair do sol, do remanso, da cavaqueira adiada por meses.  

 

 

 

Pelo mundo fora, diminuto para a ilusão, foi o andarilhar. Em navio ou aterragem de avião, aconteceram. Pernoitas em camarotes, hotéis, apartamentos. Do design minimalista ao ambiente convencional, tudo houve. Navios seleccionados como preferidos pela excelência do acomodar, pela variedade de olhares diários isentos de chek-in & out. Malas descansadas enquanto o proprietário se deslumbra e, quotidianamente, descobre abordagem nova das costas marítimas que o maravilham. Pode, antes, ter aterrado no mesmo destino, mas a imagem recolhida a partir do oceano em nada será idêntica. Superior como faz prova o belíssimo acostar em Lisboa.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 07:47
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Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011

PAGAR OS JUROS QUE A TERRA EXIGE

 Andrew Bennett, Dylan Lisle

 

Foi há um ano. Dizer 1º aniversário colide com a inferência de alegria que o termo em si transporta e normalmente reservado a acontecimentos felizes. No Haiti, a rebelião das vísceras da Terra matou centenas de milhares, destruiu bens, deixou vivos sem vida digna. A reconstrução demora, habitantes continuam (des)abrigados em tendas, as redes de saneamento ainda deficientes permitem que a cólera vagueie e continue o macabro caminho. Tanta desgraça por resolver! E, neste mundo de capitalismo duro e implacável, não há ‘crise’ global que justifique o abandono votado pelos países descaradamente ricos. Porque a violência decorre das desigualdades, enquanto as consciências não cerrarem fileiras numa vaga de fundo contra o actual status quo da ordem mundial, seja esquecida a utopia da paz.

 

Lá para baixo, perto dos nossos antípodas, as cheias alagam terras, deslocam multidões, recusam pacificação e retorno às margens. Na Alemanha, o liquefazer prematuro das neves, tem similares consequências. A lastimar vítimas mortais e desalojados, mas é consolo saber que os respectivos Estados possuem recursos para remediar prejuízos e proteger sobreviventes. Nas partes miseráveis da Terra, qualquer catástrofe natural obriga os povos a enfrentarem o terror pelo invisível horizonte de normalidade ou melhoria.

 

Não esqueço voz cautelosa e informada que, durando o último estio com águas marinhas anormalmente cálidas, alertou: _ Este é um dos muitos sinais da Terra. Um aviso. Entender-lhe o respirar é prudente, não só agora, mas desde há muito.

A merecer muito mais que o infinitímo segundo de preocupação que Cavaco diz não sentir pelos dizeres das campanhas adversárias.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:17
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Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2010

PARA «EX» MORDOMIAS E ÍNSIGNIAS

Autor que não foi possível identificar

 

Mário Lino, ex-Ministro das Obras Públicas, quer regressar ao trabalho. Como horizonte profissional, administração de uma empresa pública. Maria de Lurdes Rodrigues tem prometido cargo: a partir de 1 de Maio, preside à Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Pedro Santana Lopes foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. Acompanharam-no uma trindade de «notáveis» - receberam insígnias da Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique. Razões alegadas pelo Presidente: “cumprir acto de justiça em relação a portugueses que serviram o país nos mais altos cargos de Governo da República, da magistratura portuguesa e dos órgãos próprios da Região Autónoma dos Açores".

 

Respeito pela tradição dizem ser acto bonito. Depende!, rabujo enquanto escrevo. No rosto, que procuro manter isento de réplicas ociosas, enruguei o sobrolho. Governantes e altos dignitários do país - qual colmeia (des)organizada que tudo e todos regula(ra)m -, jamais foram condenados por incompetência e dolos aos cidadãos. Muito povo sofre, ainda, os prejuízos.

 

Premiar é fácil, ser justo, atitude outra. Sentenciar desmandos na alta gestão pública é penoso. Preferível incensar defuntos-vivos. Saem ilesos e sem esquife. Julgam, julgo, os maiorais punir como motivo para desconfiança acrescida. Perigar a digestão nos governados que comem em silêncio. Quiçá insubordiná-los. O contrário da brandura nos costumes.

 

Muito devem aprender os eleitos por mor da democracia, durando a respectiva administração dos bens e leis comuns! Não lhes é conferido, por isso e com defesa pública, grau académico em rigor e «ades» - honestidade, objectividade e sensibilidade. Dá no mesmo, porém. É afiançado saírem com destaques e salários, pelo escândalo, incoerentes com a atávica pobreza lusa. Bem podem lamuriar pelo desinteresse geral no voto. Saberão, Vossas Senhorias, onde mora o exemplo?

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 06:34
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
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