Claudio Bravo Rob Caddick
«A identidade, o clube e um emprego para a vida eram os vestígios da tradição conservadora, hoje desmantelada e substituída pela precariedade - dos afetos, dos compromissos, dos projetos, da vontade, dos ideais.»
O ser e o clube é o que permanecerá intocado para a metade XY da humanidade. No genoma da fração marialva, está escrito: “muda de fé, de carro e de mulher, nunca de clube!” E assim é com acentuada relutância para o automóvel e maior displicência para a mulher.
As mulheres são pendulares – mudam bem de quase tudo, exceto de marca de fond de teint. Por princípio, rendem-se ao que é novo e mais sedutor. O clube depende. Iniciam-se nas lides por via do clube paterno. Sendo o pai castrador, mudam-se para o inimigo figadal que reúna maior consenso no «grupo». Já adultas, o percurso clubístico depende da meteorologia amorosa - amor em alta e o clube dele (...)
Nota: publicado no "Escrever é Triste".
CAFÉ DA MANHÃ
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