Allan Omarra, autor que não foi possível identificar
Fins mal sustentados por provas de personagens com relevo mundial sempre originaram debates entre especialistas, publicações muitas, garantia de interesse por milhões. A morte de Hitler e Eva Braun, como outras, não escapam ao costume. Par de historiadores retomou o tema e o livro “Lobo Cinzento: A Fuga de Adolf Hitler” está nas bancas.
A parte sumarenta da obra especula – os autores afirmam provar indubitavelmente - que o casal não se suicidou no bunker berlinense, antes fugiu num submarino alemão. A fuga terá sido preparada com antecedência auxiliada pelos serviços secretos americanos associados ao General Franco tendo como base o acesso à tecnologia nazi. Duplos terão substituído Hitler e Eva Braun nos dias anteriores à queda do regime, permitindo que embarcassem com passagens pela Dinamarca e Espanha. Posteriormente, outro submarino conduzi-los-ia de Espanha até Mar del Plata na Argentina. Ali terão vivido com as duas filhas, divorciado, e aos 62 anos faleceu o responsável último pelo holocausto.
Defendem Williams e Dunstan: _ “Não há provas forenses que comprovem a morte do casal e os relatos de testemunhas que confirmam a sua presença na Argentina são extremamente excitantes. As ossadas que alegadamente pertencem a Hitler (e se encontram hoje na Rússia) são de uma mulher de 40 anos, quando Hitler teria, à data da morte, 56 anos.” Guy Walters, respeitado historiador, ridiculariza a tese. Em que ficamos nós, meros leitores? _ Como estávamos, excepto mais enrodilhados os neurónios. Que o livro propicia serões entretidos é certeza.
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